segunda-feira, 8 de dezembro de 2014


Prevenir a saúde dos funcionários e o maior
diferencial competitivo das empresas

Thais Matarazzo Lombardi*

 
Nos últimos 10 anos o custo com assistência média subiu, em média, 143%. Nas empresas, esse custo é o 2º no ranking de despesas, consumindo entre 9 e 10% da folha de pagamento.
Isso ocorre porque hoje a maior atenção, por parte dos planos de saúde, é para as doenças crônicas, que representam 15% dos pacientes, sendo que a maioria, 85%, é saudável e maltratada.
Mas esse cenário tende a mudar e isso será rápido. Com a gestão e o arquivamento do histórico médico digital feitos pelo próprio usuário, a realidade será outra em poucos anos.
Dados do mercado indicam que daqui 2 anos 50% da população mundial terá acesso ao mobile e no Brasil não é diferente. Muitas vezes, o smartphone e o tablet já substituem o uso do notebook e, no caso de usuários da classe C e D, o smartphone dispensa a compra do que era o sonhado PC.
Já existem plataformas disponíveis no Brasil totalmente mobile, com recursos avançados e extremamente fáceis de serem usados pelos usuários, que agora já podem ter em seus smartphones o acesso a todo seu histórico médico, inclusive offline.
Nessas plataformas é possível, por exemplo, inserir informações e organizar os horários dos medicamentos, de consultas, de vacinas, registrar a foto dos medicamentos e das receitas médicas, acompanhar infecções gástricas e intestinais, variações da pressão arterial e dores musculares, entre outros. Inclusive com a gestão da saúde dos seus dependentes também.
Esse tipo de ferramenta é a mais adequada, moderna e eficaz para aumentar a qualidade de vida dos funcionários, que passam a ser os gestores da própria saúde, tendo como co-participante a companhia em que trabalham. Além de ser a melhor forma para criar um elo entre a empresa e o seu capital humano.
Ao adotar uma ferramenta assim, as corporações estarão gerando um benefício enorme aos funcionários, que terão seus dados de saúde seguros, atualizados e disponíveis em qualquer hora e lugar.
Por outro lado, é importante adotar uma plataforma que forneça, para a empresa, relatórios gerenciais referentes à sua base. Com esses dados em mãos, poderão saber (em porcentagem) quantos diabéticos, hipertensos, fumantes e sedentários têm em seu quadro de funcionários.
A partir disso, será possível criar programas para melhorar esse cenário, aumentando o nível de saúde, a produtividade e a resiliência dos funcionários.
Estudos comprovam que colaboradores motivados e saudáveis são fundamentais para o sucesso das empresas.

* Thais Matarazzo Lombardi

É a responsável pela área Empresarial da plataforma SaúdeControle.com.br. Consultora, Coach e Psicóloga, é especializada em Fitness na Universidade de San Diego, CA (85-87) e há 25 anos é consultora no diagnóstico, implementação e gestão de programas para a saúde e qualidade de vida em grandes empresas. Entre 1996 a 2007 coordenou o ”Prêmio Nacional de Qualidade de Vida” da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, é Co – autora do Livro “ Prêmio Nacional de Qualidade de Vida – Trajetória de uma década 2008, Consultora do “ Prêmio Einstein de Saúde Corporativa entre 2010 e 2013 - Medicina Preventiva Albert Einstein e possui as certificações: Coach por Joseph O’ Connor e Andrea Lages ICC (2005 e 2007), Wellness and Health Coach por Michael Arloski (2012) e em The Inner Game of Coach por Timothy Gallwey – 2013.

 

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