terça-feira, 3 de março de 2015


Universitários da Grande SP preparam nove carros para a 21ª Baja SAE BRASIL-PETROBRAS 

Formada por 20 estudantes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, a equipe Poli Taurus possui como um dos diferenciais a utilização de uma placa solar para carregar a bateria do veículo. “Elimina-se a necessidade de um alternador, que aumentaria o consumo de combustível”, afirma Gabriel Borrasca, estudante do terceiro ano de Engenharia Mecânica, piloto da equipe da Poli, escola que alcançou a terceira colocação em 2014.

Outra inovação é um sistema de comunicação com acesso à internet. “Permite ao piloto receber vídeos, fotos e dicas sobre os obstáculos e o desempenho de outros carros na competição”, afirma. A equipe ainda desenvolveu um sistema de sensoriamento do nível de combustível, capaz de atualizar em tempo real o nível do tanque ao piloto e, assim, otimizar as paradas para abastecimento durante o Enduro”, diz Borrasca.

ABC – Em São Caetano, cerca de 20 estudantes do Instituto Mauá de Tecnologia compõem a equipe Mauá 2 – Kalahari. O peso foi uma das principais preocupações durante o desenvolvimento do projeto, que pesa em média 120 kg. “Fizemos mudança estrutural no carro com o intuito de reduzir componentes sem perder em resistência a impactos. Reduzimos, inclusive, parafusos. Cada 100 gramas fazem diferença”, afirma Vinícius Esteves, estudante do 3º ano de Engenharia Mecânica, capitão da equipe, que utilizou aço na estrutura do veículo, além de compósitos, alumínio e espumas variadas. “Desta vez os materiais compósitos foram usados em maior escala”, diz.

Também representam a Grande São Paulo as equipes FEI Baja 1 e FEI Baja 2, do Centro Universitário da FEI; Fatecnólogos, da Faculdade de Tecnologia de São Paulo; Mauá 1 – Dakar, do Instituto Mauá de Tecnologia; Baja UFABC, da Universidade Federal do ABC; Mack Gear, da Universidade Presbiteriana Mackenzie; e Bajiganga, da Universidade São Judas Tadeu.

Carros – Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP, que devem ser capazes de transportar pilotos com até 1,90 m de altura, pesando até 113,4 kg. Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são projetados e construídos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

“Desenvolver nos futuros engenheiros as principais capacidades requeridas pelo mercado, como liderança, trabalho em equipe e gestão de projetos, é o grande objetivo dos programas estudantis da SAE BRASIL”, ressalta o engenheiro Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL.

21ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS
Quando: de 5 a 8 de março de 2015.
Onde: Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA) – rodovia SP 135, km 13,5, bairro Tupi, Piracicaba/ SP.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 5 (quinta-feira) – Das 8h30 às 9h30 – Briefing da competição. Das 10h30 às 19h – Inspeções técnicas, re-check das inspeções técnicas e verificações de motor, conforto e freios.
Dia 6 (sexta-feira) – Das 8h às 19h – Inspeções técnicas, re-check das inspeções técnicas e verificações de motor, conforto e freios. Das 9h30 às 19h – Primeira fase de apresentação de projetos.
Dia 7 (sábado) – Das 9h às 11h – Primeira fase de apresentação de projetos. Das 11h30 às 16h – Provas dinâmicas (capacidade de tração, aceleração e velocidade máxima, e “suspension and traction”) e repescagem de segurança. Das 11h30 às 17h30 – Repescagem de conforto. Das 11h30 às 18h30 – Repescagem de freios. Das 11h30 às 19h – Finais de apresentação de projetos. Às 19h – Briefing com pilotos.
Dia 8 (domingo) – Às 9h15 – Formação do grid de largada. Das 10h às 14h – Enduro de resistência. Às 15h – Cerimônia de encerramento.

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