quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Jogador de poker se torna empreendedor digital e fatura R$1,4 milhão em menos de um ano
 

Gabriel Goffi pertence ao seleto grupo de jogadores profissionais a encarar as mesas mais caras do poker online, conhecidas como High Stakes. Passada a casa dos sete dígitos de faturamento, apaixonado por alta performance e lidando diariamente com a pressão e o alto risco dos jogos, o profissional percebeu que era possível aplicar nos negócios - e em qualquer área - as mesmas habilidades que tinha desenvolvido para se destacar no poker. 
Com apenas 26 anos, Gabriel Goffi já desenvolveu um método próprio de treinamento que pode ser utilizado por pessoas de todas as faixas etárias, independente da área de atuação profissional: o Moving Up, que conquistou mais de 500 pessoas com apenas três edições. 
Com uma plataforma 100% online, as vídeo-aulas podem ser acessadas a qualquer hora e de qualquer lugar, basta estar conectado à internet. O Moving Up é baseado em três pilares: mindset, controle emocional e hiperprodutividade. “Depois de muito estudo, de erros e acertos que me custaram milhares de dólares, entendi que as estratégias para melhorar meu desempenho no poker funcionariam para qualquer área em que eu quisesse atuar”, explica Goffi. “O que eu realmente quero com o Moving Up é fazer as pessoas entenderem como pensam e o que fazem os top players do mundo. Foi para isso que eu criei um método, para que cada integrante possa modelar seu pensamento como o de um High Stakes e aplicar isso no seu dia a dia, para ter resultados muito além da média”.
 
O empreendedor iniciou sua trajetória no esporte aos 17 anos, em 2008. Começou com jogos de um dólar na internet e trabalhou com inteligência para construir um bankroll (o caixa que você tem reservado para jogar) que possibilitou a ele subir para os limites mais avançados. Desde 2010, Goffi dedica-se aos High Stakes. Hoje, o jogador é um fenômeno mundial, eleito em 2013 pelo Highstakes DB, conceituado site americano, o melhor jogador do mundo em sua categoria. 
Gabriel Goffi tornou-se empreendedor digital quando enxergou a oportunidade de compartilhar com as pessoas os conhecimentos que vinha estudando e aplicando no seu dia a dia, e que o ajudaram a dar um salto na performance, produtividade e energia. Depois de realizar uma imersão de estudos em psicologia, fisiologia, neurociência, produtividade e muitas outras disciplinas, Goffi compreendeu que era possível e necessário empregar esses conhecimentos em sua rotina diária. “Acredito que é possível ser um High Stakes em todas as áreas da vida”, ensina o empreendedor. “Quando você adota a mentalidade e técnicas das pessoas mais produtivas do mundo, você automaticamente começa a ter resultados totalmente fora do padrão, começa a ter resultados de um High Stakes, pessoas que lidam com os limites mais altos em suas profissões”. 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015


Global TI destaca a solução Fábrica de Negócios
para área de Seguros

O diferencial é o conhecimento adquirido nos últimos 15 anos na prestação de serviços para seguradoras
 
                                            Leonel Nogueira Jr, CEO da Global TI


A Global TI, provedora de serviços especializados e soluções diferenciadas em Tecnologia da Informação, coloca no mercado uma solução inovadora que tem como objetivo agilizar o lançamento de novos produtos e serviços nas seguradoras.

Esta solução desenvolvida especificamente para o segmento de seguros vem hoje nos trazendo diferenciais competitivos e ganhando notoriedade entre nossos clientes. “Somente quem conhece os trâmites desse segmento, como a Global TI, pode atender às demandas específicas das seguradoras”, avalia Leonel G. Nogueira Jr, CEO da Global TI.
 
Por meio da Fábrica de Negócios, as seguradoras não precisam mais esperar para ser atendidas pela sua área de TI para lançar novos produtos e/ou serviços, é possível fazer isso rapidamente com a contratação dos Analistas de Negócios da Global TI.

“Com nossa equipe de especialistas é possível reduzir em até 60% o tempo de implementação e até 30% os custos de um projeto. Trabalhamos sempre olhando a Cadeia de Valores das seguradoras”, explica Nogueira Jr.

A metodologia empregada pela Global TI utiliza técnicas que minimizam impactos e riscos, certificando-se que a “Especificação Funcional” contemple os requisitos identificados, propondo também, quando necessário, alternativas inovadoras para viabilizar a nova solução.

A Global TI faz toda a gestão do processo e da equipe de analistas de negócio – profissionais altamente especializados para implementar ações específicas em projetos de qualquer porte e habituados a lidar com temas de impacto corporativo.

Com a Fábrica de Negócios, os clientes podem contratar quantos Especialistas forem necessários para um projeto pontual e por um período específico, reduzindo significativamente os seus custos. 

Fundada em 2001, a Global TI proporciona ao mercado de Tecnologia da Informação serviços especializados e soluções em diferentes Plataformas, Tecnologias e Segmentos Econômicos, provendo aos clientes equipes de especialistas centradas em qualidade e agilidade, utilizando metodologiasbaseadas nas melhores praticas do mercado.

O foco da Global TI é investir continuamente em pessoas, formando consultores especialistas em tecnologias, negócios e nos segmentos de Seguros, Saúde, Varejo, Indústria, Serviços e Logística.

Para atender o objetivo estratégico de crescimento, a Global TI tem como foco a prestação de serviços diferenciados como a Fábrica de Negócios, Alocação de Profissionais, Mapeamento e Modelagem de Processos, Hunting, soluções em Microsoft Sharepoint, Microsoft Enterprise Project Management, além da venda de licenças, implantação e consultoria em Infor ERP LN, Infor Gestão e Manutenção de Ativos, Infor Supply Chain Execution e Thomson  Reuters Gestão Fiscal.

 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Micros, pequenos e médios empresários buscam informações para investir e abrir empresas nos Estados Unidos
 
Quando o Prospera International Business foi desenvolvido por Marcya Machado, a ideia inicial era promover uma oportunidade de capacitação no exterior com diferenciais exclusivos como, por exemplo, tradução simultânea para o português. Todavia, boa parte dos empreendedores que tem procurado o programa está indo à cata de informações e suporte para abrir suas empresas nos Estados Unidos.
O programa conta com orientações pontuais e precisas para quem deseja buscar novos rumos para seus negócios no exterior. “A Florida é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros porque confere uma série de benefícios, além do imenso contingente de brasileiros que moram por lá”, declarou Marcya Machado, diretora do Prospera International Business.
Por intermédio dos seminários gratuitos “Especialização Internacional para Executivos – Abertura de Empresa e Desenvolvimento de Negócios na Florida/EUA”, o programa confere uma série de orientações aos micros, pequenos e médios empresários que pensam em abrir novos negócios no exterior.
As capacitações do Prospera International Business oferecem intercâmbio intensivo de mais de 40 horas, com workshops, visitas técnicas às empresas norte-americanas e atividades culturais e acadêmicas com parceiros internacionais. O programa conta com o apoio do Valencia College, umas das maiores universidades públicas norte-americanas, que será responsável pelos cursos na Flórida, além de apoio do Programa de Incubadoras da University Central Florida (UCF Incubator's Program).
Entre os diferenciais do curso está a tradução simultânea para o português das aulas com disciplinas bem direcionadas como marketing & comunicação, inovação, empreendedorismo & estratégia de negócios, sustentabilidade, entre outros.
O programa também conta com parcerias com a rede de hotéis Clarion, a agência de vistos e passaportes Sequoia, o departamento de Governo Experience Kissmee, o Bank of America, a instituição financeira Fatt Merchant, entre outros.
A duração do curso no exterior é de oito dias e inclui: aulas especializadas em negócios no Valencia College, palestras técnicas, traslados, café da manha e almoço, acomodação e tour cultural.  O objetivo do programa é capacitar de 30 a 40 micros e pequenos empresários e executivos por jornada no exterior.
“Para investir no mercado norte-americano não basta viajar para a Florida e pesquisar setores, pontos e nichos. O primeiro passo é a experiência da capacitação e o contato com o pensamento mercadológico dos Estados Unidos. Arriscar e se aventurar sem qualquer embasamento pode ser um tiro no pé”, comenta Marcya Machado.
De acordo com a diretora, o conhecimento sobre as normas e as leis americanas para a abertura de uma empresa nos EUA deve estar entre as primeiras preocupações para quem deseja se tornar multinacional, independente de tamanho do empreendimento. “Existem muitas lendas sobre a abertura de uma empresa nos Estados Unidos. O melhor caminho para o sucesso de um empreendimento no exterior é conhecer profundamente a cultura mercadológica e as normas do país”, conclui.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Qual o melhor segmento para investir na crise?
4 motivos para abrir uma franquia de Buffet
Você tem dinheiro, mas está em dúvida em qual negócio investir? Descubra por que ser dono de uma franquia de Buffet é muito mais vantajoso!
1)    Tem festa o ano inteiro
Sim, independente da crise, as pessoas fazem aniversário, eventos e dão festas de casamento, debutante, etc. "O sonho de todo o brasileiro é comprar casa e carro, se ele não consegue isso, investe nas outras coisas", afirma Leandro Tavares, sócio da Rede de Buffet Planeta Kids.
2)    Lucratividade é maior do que a de um restaurante
A lucratividade média das casas de festas infantis é de 26%, enquanto a de um restaurante, por exemplo, é de 15%. De acordo com o consultor de franquias Bruno Piccinin, da consultoria Ableway Expansão de Negócios, "o payback (retorno do investimento) de um restaurante, em média, é estimado a partir de 36 meses, enquanto que a de uma franquia do Buffet Planeta Kids é estimado a partir de 22 meses. Isso se deve a alguns fatores que o Buffet leva vantagem em comparação a um restaurante, como por exemplo: necessidade de manter estoque imobilizado, consequentemente, maior risco de perda devido aos produtos perecíveis; carga horária de trabalho, às vezes estendida, encarecendo a operação, entre outros", ressalta Piccinin.
3)    Riscos são menores
Segundo dados da ABF, a taxa de mortalidade de franquias em 2014 foi de apenas 3,7%. Na média do mercado brasileiro, segundo o Sebrae, o índice de mortalidade de empresas até dois anos de operação é de 24,9%.
4)    Ganhe dinheiro realizando o sonho dos outros
"Acredite, a melhor e mais satisfatória maneira de se obter altos lucros é realizando o sonho de outras pessoas". A frase do consultor Bruno Piccinin ilustra bem o cenário deste segmento. Mas atenção, para abrir uma franquia de Buffet "é preciso ter dedicação e disposição para operação; ser íntegro e ter facilidade com o relacionamento interpessoal" esclarece Piccinin.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Franquia de escovaria express faz atendimento em 30 minutos
 
Com investimento a partir de R$ 85 mil, está disponível em modelo de loja de rua ou shopping
 
Pensando em quem quer cuidar dos cabelos com qualidade e em pouco tempo, o empresário e empreendedor Leonardo Lopes criou a Escovaria Fast Hair (www.escovariafasthair.com.br), rede de franquia de salão de beleza express, primeira do mercado nesse formato, criada com a missão de facilitar a vida das mulheres.
O diferencial da rede é o fato de oferecer um serviço rápido e de excelente qualidade sem a necessidade de marcar um horário, com um atendimento finalizado em 30 minutos. No salão o cliente encontra um mix de serviços, como escova, hidratação, cauterização, penteado, venda e manutenção de mega hair. A escovaria também tem um espaço de hair shop, com venda de cosméticos, acessórios para cabelo, secadores, pranchas, entre outros produtos. E o mais importante, as clientes contam a orientação de profissional especializado.
“A rede Escovaria Fast Hair chegou para atender uma demanda de mercado que vem aumentando significativamente, já que os salões convencionais priorizam os serviços mais complexos. Além disso, nossas lojas oferecem produtos dos principais fabricantes o que aumenta o ticket médio do franqueado”, acrescenta Lopes.
Fundada em 2015, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, a rede está preparada para expansão em todo território nacional e já possui duas unidades em processo de abertura.  Oferece todo o suporte para a abertura da franquia, da escolha do ponto à ajuda na seleção dos profissionais, que precisam ser treinados e capacitados para manter a qualidade e padrão da franquia.
A Escovaria Fast Hair possui dois modelos de negócios: lojas em shopping e loja de rua, ambos com investimento a partir de R$ 85 mil (incluso capital de giro e de instalação), com prazo de retorno de investimento é de 10 a 12 meses. A previsão é abrir 10 novas unidades até o final do ano.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Apaixonado pela cachaça, o ex-boia-fria Delfino
Golfeto fez de seu hobby
Hoje, preside uma rede de mais de 100 restaurantes que trazem os Sabores do Brasil à mesa e faz valer seu título de “O Embaixador da Cachaça no Brasil”
 
A agenda de Delfino Golfeto é atribulada, como a de qualquer presidente de empresa: são viagens, reuniões, visitas a fornecedores e franqueados, inaugurações e muitas participações em eventos, normalmente como palestrante. Porém, com algumas peculiaridades: hoje, ele se permite alguns prazeres, como pilotar os próprios aviões, rolar no chão em divertidas brincadeiras com os netos e, diariamente, degustar um dedinho de algumas das melhores cachaças que existem. “Mas, é só um pouquinho mesmo, de maneira prazerosa e também para não perder o apuro do paladar”, explica.
 
O presidente da Água Doce – Sabores do Brasil hoje mal tem tempo de dar entrevistas para relembrar o início de seu passado empreendedor. O cotidiano sempre foi corrido para o menino nascido em Adamantina, que cedo se mudou com a família para Tupã. O pai queria que os filhos aprendessem desde muito jovens a se sustentar, então, ainda criança, Golfeto trabalhava na lavoura, como cortador de cana. Foi assim, de uma forma que poderia ser considerada triste e difícil, que ele começou a definir o empreendedor em que se tornou. “Como meus familiares, trabalhava alegremente de sol a sol na lavoura e estudava à noite. Fui boia-fria na colheita de cana, mas sempre dando o melhor de mim. Nunca trabalhei como um robô, gostava de saber o que estava fazendo e para quê”, conta o empresário.

A paixão pelo cultivo do açúcar e álcool e seu uso começou a se revelar desde cedo e trabalhar com isso se tornou um sonho a ser alcançado. Ao terminar o ensino médio, Golfeto procurou um curso técnico na área, e foi para a renomada Escola de Agronomia Luiz de Queiroz, de Piracicaba, a Esalq: “Saí de lá já empregado. Entre 1978 e 1990, fui gerente de uma usina e a atividade exigia que visitasse muitos bares. Nessa época já acalentava o sonho de abrir um estabelecimento que servisse bebida e comida de qualidade e atendesse de maneira profissional, ao contrário de muitos que conhecia”.

Foi também nesse período que ele viu o mercado da indústria alcooleira fazer uma autosseleção: “Pequenos sitiantes sem qualificação foram eliminados e só permaneceram os poucos bons”. Os conhecimentos, a ousadia e os contatos – Golfeto sempre foi sociável – levaram o futuro empresário a abandonar a promissora carreira administrativa e arriscar a abertura de negócio próprio. “Empreendedor primeiro faz, depois se preocupa em pagar. Com excesso de zelo, não se cria nada”, assinala Golfeto, em uma de suas muitas conclusões sobre a vida de empresário.

Paralelamente, Golfeto criou o hobby de degustar cachaças e classificá-las. Tornou-se um especialista no assunto e conhecia desde pequenos produtores até as marcas mais famosas. Ele se tornou um conhecedor tão profundo da cachaça que ganhou o título de “o Embaixador da Cachaça no Brasil” dentro do segmento.

Em família – Em 1990, abriu na garagem de casa, em Tupã, a Água Doce Aguardenteria. Sua facilidade para selecionar boas bebidas, aliada à boa mão da esposa Silvia Maria para quitutes, ajudou a fazer a fama. Em um pequeno balcão improvisado, ele servia cachaças e coquetéis inovadores para degustação. “Os clientes sempre levavam algum produto, nem que fosse o mais barato. O importante foi a divulgação boca a boca, o que me permitiu expandir o negócio”, conta, orgulhoso.

Dois anos depois, com o negócio consolidado, chegou o momento de criar a Água Doce Cachaçaria e seu sistema de franquias, que em apenas doze meses fez surgir doze lojas. “Como aprendi a ganhar a vida em família, chamei meu primo Júlio Bertolucci, administrador pós-graduado em marketing, que se tornou diretor de franquias. Poderíamos ter 300 unidades, mas com os custos mais altos e a sofisticação, ficou caro abrir uma casa. As primeiras puderam ser abertas com apenas R$ 50 mil. Mas, hoje, o investimento médio chega a R$ 2 milhões e temos pelo menos dez lojas que custaram mais do que isso”, observa. Ele avisa aos candidatos a franqueados que o retorno se dá em, no máximo, 36 meses. Anos depois, o nome da empresa foi levemente modificado, tornando-se Água Doce – Sabores do Brasil.

Golfeto mantém seu quartel-general – no trabalho e na vida pessoal – em Tupã. A esposa Silvia Maria é gerente da unidade piloto móvel; o filho, Adriano Luiz, administrador, atua na gestão da rede; e a filha Andressa, estudante de Nutrição, também trabalha na empresa. A necessidade de viagens frequentes o levou a comprar um avião bimotor para permitir-lhe visitar com agilidade os franqueados em todo o País. “Tupã é minha história. Lá iniciei minhas atividades, criei minha família e o Museu da Cachaça, onde exponho minha coleção de 2 mil garrafas de cachaças raras e conto a história da bebida e da própria Água Doce”, revela.

Os anos 2000, com o país mais estável e a política econômica em expansão, trouxeram a Golfeto ainda mais ânimo. Decreto assinado em 2001 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso institucionalizou a cachaça como a bebida genuinamente brasileira. O empresário havia lutado muitos anos ao lado de produtores do ramo para conquistar o título, a exemplo do champanhe francês e da vodca russa. Cinco anos se passaram e chegou outra conquista: o Selo Excelência em Franchising, conferido anualmente às melhores franquias pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) por seu desempenho. “Esse foi o primeiro, acabamos de ganhar outro neste ano”, brinda, orgulhoso.

Em 2013, a Água Doce foi eleita pela ABF – Associação Brasileira de Franchising como a melhor franqueadora do Brasil, motivo de mais orgulho e que leva a empresa a se aperfeiçoar a cada dia. “Não podemos decepcionar quem nos motiva, os franqueados”, diz.


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cresce demanda por serviços para idosos no Brasil
 
Investidor busca conceito utilizado fora do país para atender idosos de forma diferenciada
 
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a estimativa é que em 2060 o Brasil tenha 58,4 milhões de pessoas idosas.  Com o aumento da expectativa de vida, o olhar do mercado de negócios para as pessoas da terceira idade tem se transformado e esse público vem chamando atenção de empreendedores, que apostam em produtos e serviços sob medida para essa faixa etária.
 
É o caso do Residencial & Hotelaria Villa Bela Vista, situado em um terreno de 20 mil metros quadrados e cercado por milhares de quilômetros de mata atlântica a apenas 35 minutos de São Paulo. O estabelecimento surgiu da necessidade de oferecer um serviço de hospedagem de curta permanência e residência de qualidade para pessoas acima de 60 anos.
 
O diretor da unidade, Eduardo de Mello Reingruber, destaca que as pessoas estão cada vez mais empenhadas em passar a fase da velhice com qualidade e dignidade. “Nós trouxemos para a VBV o conceito diferenciado de vivência assistida (“assisted living”) que existe fora do Brasil. Nos identificamos com esse método que não priva a liberdade de ir e vir de quem deseja viver com algum tipo de assistência e ainda permite a individualidade de cada hóspede”.
 
O aposentado e ex-fazendeiro, Sérgio Assumpção Toledo Piza, de 88 anos, que estava acostumado a viver sozinho e hoje reside na Casa de Repouso VBV fala que no começo chegou a sentir solidão mesmo rodeado de tanta atenção e carinho, mas agora já está totalmente adaptado e só consegue enxergar vantagens nesta opção. “Gosto muito de morar aqui, tenho comodidade e tratamento para os males do cotidiano, é o máximo que se pode ter de um residencial. O local foi bem escolhido e planejado, é bem administrado e limpo. Todos os cuidados passam uma ideia de preocupação muito grande com as pessoas que vivem em um lugar maravilhoso como esse”, relata o hóspede.
 
Segundo Eduardo, o maior desafio ainda é erradicar a ideia pré-concebida que as pessoas têm de casa de repouso. “A maioria associa a um lugar onde o idoso não é bem tratado e perde a liberdade, mas aqui, para aqueles que querem residir, o local é como se fosse sua casa, onde ele pode trazer seus próprios móveis, trabalhar e manter suas atividades (desde que autorizada pelos médicos responsáveis) de forma normal. Outro ponto importante é que incentivamos muito a geratividade. Além disso, fazemos tudo para aumentar ou ao menos manter a capacidade funcional de nossos hóspedes através da nossa equipe multidisciplinar liderada por nossa gerontóloga”, pontua Reingruber.
 
Localizada em Itapecerica da Serra, a VBV disponibiliza quarto de visita para familiares, realiza passeios semanais para diversos lugares como, teatro, parques e shoppings e também oferece serviços de van, que leva e traz, tanto os familiares que querem visitar o idoso, bem como o hóspede que deseja passar o dia com um parente ou amigo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Plataforma estimula saída da crise por meio do comércio eletrônico
Faturamento de micro e pequenas lojas virtuais aumentou 170% no primeiro semestre
 
A Loja Integrada - uma das maiores plataformas de e-commerce da América do Sul começou neste mês a campanha #BoraVender. O objetivo da empresa é estimular micro e pequenos empreendedores a movimentar o comércio eletrônico nos próximos seis meses. Por meio de vídeos que contam a história de lojistas que começaram do zero e tem hoje no e-commerce a sua principal fonte de renda, a plataforma espera incentivar o brasileiro a buscar alternativas para driblar a crise e diversificar os rendimentos.

"Buscamos entre os mais 200 mil lojistas pessoas que tiveram a ousadia de abrir seu próprio negócio e superaram dificuldades iniciais como falta de capital para investimento, logística e expertise de administração da empresa. Quando o consumidor vê uma loja virtual ele não imagina quanto esforço é envolvido ali", explica Adriano Caetano, diretor da Loja Integrada.

Os vídeos serão disponibilizados no Youtube para todos que pretendem abrir um negócio na internet. O e-commerce é um dos poucos segmentos que vai na contramão do aperto econômico; cresceu 40% só no primeiro semestre comparado com o mesmo período do ano passado. "É inevitável que qualquer empreendedor desanime em um momento de crise, porém, a ideia do #BoraVender não é apenas motivar como também fazer os lojistas atraírem ainda mais os consumidores - aqueles que estão fugindo dos grandes varejistas para economizar", explica Adriano Caetano.

O faturamento das micro e pequenas lojas virtuais aumentou mais de 170% no primeiro semestre de 2015 em comparação com o ano passado. Segundo Adriano Caetano, este aumento está relacionado a mudança de comportamento do consumidor. "Neste ano, os clientes estão pesquisando mais e encontram preços mais acessíveis e produtos originais dentro das pequenas lojas".

De acordo com o levantamento da Loja Integrada, as lojas virtuais de moda, acessórios e eletrônicos são as que mais movimentam o faturamento, com um crescimento de 56% no primeiro semestre.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Os 4 segredos das equipes de vendas de alta performance


* Por José Ricardo Noronha

Um dos mais recentes estudos publicados pela sempre prestigiada e excelente Harvard Business Review nos traz a pesquisa conduzida pelo Prof. Steve W. Martin, da University of Southern California – Marshall School of Business.

O levantamento contou com a participação de mais 800 profissionais de vendas e gravita em torno dos motivos que separam as equipes de alta performance das de baixo desempenho em vendas.

Basicamente são quatro os principais pontos:

1) Equipes de alta performance têm processos de vendas bem estruturados: 50% dos times e profissionais desse grupo indicaram que têm processos de vendas automatizados e monitorados o tempo todo. Já nos times de baixa performance, apenas 28% têm sistema bem estruturado, e 48% tem processos informais ou sequer contam com procedimentos.

Dica de ouro: invista vigorosamente em processos de vendas e dê preferência às ferramentas de automação, como os softwares de CRM, como o Salesforce.com.

2) Equipes de alta performance monitoram as metas o tempo todo: 29% dos times de alta performance concordam integralmente que suas metas são mensuradas constantemente, contra o baixo percentual de 13% das organizações e times de baixa performance.

Dica de ouro: tão ou até mais importante que definir suas metas de vendas é monitorá-las diariamente.

3) Equipes de alta performance têm metas de crescimento definidas: 75% das equipes de alta performance obtiveram crescimento superior a 10% no último ano fiscal, contra índices significativamente inferiores das organizações de média e baixa performance.

Dica de ouro: ao estipular suas metas de crescimento, invista um tempo de qualidade para definir de onde virá este crescimento: contas novas, contas existentes, contas perdidas, “up selling”, “cross selling”, etc.

4) Líderes de equipes de alta performance demitem rapidamente. Muitas das organizações de alta performance em vendas demitem seus profissionais com baixas vendas apenas 1 trimestre depois dos resultados colhidos.

Do outro lado, muitas das empresas de baixa performance o fazem somente depois de 8 ou 9 trimestres de baixo rendimento, sendo que nenhuma das organizações de alta performance pesquisadas levaram tanto tempo para tomar estas tão cruciais decisões.

Dica de ouro: lembre-se sempre da preciosa “fórmula” de Jack Welch, o lendário ex CEO da gigante GE: 20/70/10. Premie, retenha e incremente ainda mais os pontos fortes dos 20% que são seus melhores vendedores ou “estrelas de vendas”, mantenha e treine incansavelmente os 70% que são seus vendedores de performance média (pois é daí que sairão profissionais para o grupo de elite dos 20%) e demita os 10% de baixa performance o mais rapidamente que puder.

Crescer sustentavelmente é vital para qualquer negócio e só se faz possível com processos de vendas estruturados, metas rigorosamente monitoradas, metas de crescimento robustas e sustentáveis no longo prazo, liderança engajada com a alta performance e sem medo de demitir os profissionais de baixa performance.

Aplique estes quatro macro conceitos em sua empresa e fomente o tempo todo a criação de uma cultura de alta performance!

Se precisar de ajuda nesta fascinante missão, conte comigo!

Sucesso e boas vendas!

José Ricardo Noronha

É vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Tem como sonho e missão transformar a carreira e a vida de milhares de profissionais e os resultados de vendas de empresas através do compartilhamento de lições, experiências, dicas e da sua própria história de superação pessoal.

Formou-se em Direito pela PUC/SP e tem MBA Executivo Internacional pela FIA/USP. Possui especialização em Marketing, Empreendedorismo, Empreendedorismo Social e Vendas pela Vanderbilt University (Owen Graduate School of Management) e atua como professor dos Programas de MBA da FIA e também do Programa de Educação Continuada do Corretor de Imóveis do CRECI/SP.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Exportação para Paraguai é estratégico para MPEs brasileiras
 
Encontro realizado na Associação Comercial de São Paulo quer intensificar o ritmo de negócios entre empresas dos dois países
 
Foi celebrado um acordo de cooperação internacional entre a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Foro Brasil Paraguai (FBP), entidade empresarial que visa à promoção de negócios entre os dois países.
 
Assinaram o documento o superintendente institucional da ACSP, Marcel Solimeo, e o presidente do FBP, José Daniel Nasta, para quem a parceria é de extrema importância para que empresas de ambas as nações possam aproveitar as sinergias que existem entre suas economias.
 
“O Paraguai é um país que esteve esquecido por muito tempo, mas cujo poder de investimento aumentou bastante nos últimos anos”, comentou Nasta.
 
E não é à toa. As taxas de crescimento da economia paraguaia estão entre as maiores da América do Sul e são superiores às do Brasil. Isso torna o Paraguai um mercado atrativo para as empresas brasileiras, que podem se aproveitar de suas vantagens competitivas. “E são várias. Primeiro, há uma proximidade geográfica. É mais fácil expandir para um mercado mais próximo do que para um país mais distante”, analisou Solimeo.
 
O superintendente institucional da ACSP ainda cita a semelhança linguística como um elemento facilitador para a realização de negócios entre os países. “É um mercado pequeno e que, portanto, comporta também a atuação de pequenas e médias empresas. Além disso, oferece outras tantas vantagens, como energia elétrica mais barata e tributação mais simples e menos onerosa”, disse.
 
Já para Nasta, o Paraguai deve ser visto hoje como uma janela de oportunidades. “O custo Paraguai é uma vantagem competitiva muito grande em relação à realidade do mundo hoje. O custo China, por exemplo, está aumentando 12% ao ano. Essa janela de oportunidades representa, acima de tudo, uma questão de sobrevivência para que as empresas possam continuar competitivas nos dias de hoje”, afirmou.
 
Por fim, o presidente do FBP lembrou que a percepção histórica do Paraguai nunca foi muito boa, mas que o país está mudando isso, “reformulando suas perguntas em busca de novas respostas”. “Estamos fazendo o dever de casa de maneira muito inteligente. Nossos últimos governos têm conduzido a política econômica de forma inteligente e focada no desenvolvimento do setor privado”, ressaltou.
 
Além de ganhos de imagem e financeiros para a ACSP, o acordo também reafirma a força institucional da associação, que agora possui uma parceria com uma entidade paraguaia forte e de credibilidade internacional. Com isso, espera-se promover mais intensamente as relações comerciais entre empresários brasileiros e paraguaios.
 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015


Projeto de Lei de Andrea Matarazzo formaliza primeiro distrito
de economia criativa do Brasil em São Paulo 
 
Idealizador da figura urbana do Distrito Criativo inserida no novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo como Polos de Economia Criativa (PEC), o vereador Andrea Matarazzo elaborou na Câmara Municipal Projeto de Lei (PL) que institui programas de incentivos a empresas instaladas nessas áreas.
 
No PL 65/2015, Matarazzo propõe a valorização do Distrito Criativo a partir de benefícios fiscais, simplificação do processo de obtenção de alvarás e novos mecanismos que tornam mais transparente a cessão e permissão de uso de bens públicos no desenvolvimento das consideradas atividades criativas. Uma das novidades é a possibilidade de a Prefeitura ceder espaços municipais para uso de cowork e incubadoras a exemplo do que existe em capitais europeias como Lisboa (Portugal)
 
Com base na Lei Municipal do ISS, o PL apresenta, de forma inédita, uma lista municipal com cerca de 40 serviços que fazem parte da economia criativa como, por exemplo, moda, design, espetáculos teatrais, produção audiovisual, espetáculos circenses, “taxi dancing”, shows, espetáculos musicais, gastronomia, entre outros. “Esse Projeto de Lei indica as bases para funcionamento dos distritos criativos. Estes bairros teriam benefícios fiscais de ISS e IPTU, isenção de taxas de instalação para empresas de determinadas áreas e desburocratização para abertura legal de estabelecimentos”, explica Matarazzo. O projeto também prevê a criação de uma plataforma digital que integre os negócios criativos , estimulando a troca de experiências, além de divulgar e dar transparência ao programa de incentivo dos Distritos Criativos.
 
Para permitir que o empreendedor possa iniciar, de imediato, suas atividades no Distrito Criativo, passa a existir o Alvará de Ocupação Criativa, que valerá por prazo determinado. Uma vez cumpridas as exigências mínimas, o alvará será concedido imediata e temporariamente, de modo que o  empreendedor ou  produtor cultural possa, livre de qualquer pressão, ter tempo suficiente para se enquadrar em todas as normas da legislação municipal. Isso vale para as empresas criativas já existentes na área do Distrito e para aquelas que venham a se instalar nessa região.
 
Segundo Baixo Ribeiro, curador, professor e fundador da Choque Cultural, que possui um braço instalado no Farol, no centro de São Paulo, e um dos colaboradores da Lei, o Distrito Criativo tem grande importância simbólica e prática para fomentar e impulsionar a Economia Criativa de SP. “Prática porque o PL irá incentivar negócios culturais, inovadores e criativos, e simbólica porque recoloca a discussão sobre a Economia Criativa como uma pauta atual, trazendo verdadeiros avanços quando o incentivo sai do gabinete e vai para as ruas”, explica. “A questão da criatividade é importante para todos, não apenas para um setor da sociedade. Incorporar a cultura da inovação é fundamental para que a nossa economia, como um todo, evolua”, completa Baixo.
 
Além disso, para Billy Castilho, outro colaborador do projeto, fundador da Tag Gallery, galeria de street art situada na Rua Líbero Badaró, centro de São Paulo, região contemplada pela futura lei, e fundador e diretor de arte no Estúdio Senhora Olga, trará incentivos diversos para o centro de São Paulo. “O centro tem vida durante o dia com o fluxo de trabalhadores dos escritórios, mas morre à noite. O PL incentiva a vinda para o centro de negócios de caráter criativo, cultural, artístico, de entretenimento, enfim, negócios que tendem a criar um fluxo de jovens, artistas, estudantes, turistas, boêmios e pessoas que darão vida ao Centro também durante à noite”, afirma.
 
Para dar agilidade e transparência às ações administrativas, o PL estabelece que cada em Distrito Criativo será criado um Comitê Gestor, com caráter deliberativo, e também um Conselho de Economia Criativa,  espaço público de debates, com caráter consultivo, formado por representantes da prefeitura (secretarias de Cultura, Desenvolvimento Urbano, Trabalho, Educação, Esporte, Licenciamento, Obras, Verde e Finanças), dos setores empresarial  e acadêmico e também da sociedade civil organizada.
 
Economia Criativa, de acordo com o conceito expresso pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) é o conjunto de atividades realizadas por meio da criação e inovação que possuem valor econômico de mercado. É uma cadeia produtiva que liga atividades associadas à cultura e linguagens artísticas, tendo como matéria prima a criatividade e inovação. Dados do Plano da Secretaria de Economia Criativa (2010) do Ministério da Cultura dão conta de que no Brasil a participação do setor criativo representa aproximadamente 3% do PIB nacional, com crescimento médio de 6% ao ano.  O numero de pessoas que exerciam ocupações formais ligadas aos setores criativos em 2010 era de 4,6 milhões. No Brasil, em 2010 havia mais de 63 mil empresas atuando no núcleo de setores criativos.
 
Para Lucas Foster, psicólogo e consultor em criatividade, economia criativa e desenvolvimento, fundador e Diretor Executivo da ProjectHub, primeira rede internacional para Empreendedores da Economia Criativa estabelecida no Brasil, a criação de um projeto de lei como o Distritos Criativos é uma atitude que sinaliza a reação da Câmara dos Vereadores de São Paulo às demandas da sociedade para fomentar e estruturar políticas públicas que permite ampliar a participação da Economia Criativa no PIB da cidade. “Ele garante os fundamentos de um programa consistente para o amadurecimento do ecossistema de negócios e empreendimentos ligados à Economia Criativa de São Paulo. É o primeiro passo para demonstrar que houve uma compreensão do poder público sobre o valor estratégico da criatividade e do conhecimento para o desenvolvimento econômico sustentável da cidade nas próximas décadas”.
 
Ainda segundo Foster, em um país marcado por uma série de dificuldades e barreiras para a promoção de um ambiente de negócios criativos, a criação de um conjunto de ações concretas em São Paulo que, por sua vez, é uma cidade com DNA de empreendedorismo e inovação, garante para todos os empreendedores da Economia Criativa a oportunidade de continuar trabalhando por suas ideias em um ambiente de negócios com incentivo necessário para o amadurecimento de empresas. “Além de todos os incentivos, o PL em consequência acabará gerando emprego, renda e dando à cidade de São Paulo maior capacidade de desenvolvimento para os seus talentos e a liderança na construção das empresas e negócios mais inovadores do país”, conclui.
 
Os Distritos Criativos, inseridos no artigo 182 do Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo (PDE) são territórios que visam fomentar as atividades que compõe a economia criativa por meio de diversas ações de incentivo, favorecendo, assim, ambiente de desenvolvimento dos setores criativos e inovadores, além de promover empresas, coletivos de arte e produtores culturais, que podem atuar de maneira colaborativa. 
 
O PDE indicou como área para a realização de projetos pilotos a região central da cidade, em particular, Sé e República, num perímetro limitado pelas ruas Augusta (Baixo Augusta), ruas Avanhandava e Martins Fontes, Viaduto Jacareí, Rua Maria Paula, Praça da Sé, ruas Boa Vista e Santa Efigênia, Avenida Cásper Líbero, Rua Mauá, Avenida Duque de Caxias, Largo do Arouche, Minhocão (na altura da Rua Amaral Gurgel), Rua da Consolação, Praça Roosevelt e Rua Marquês de Paranaguá.  

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Publicidade em sacos de pães é estratégica acessível para PMEs
divulgarem seus serviços
Pequenas e médias empresas nem sempre priorizam publicidade em seu budget de investimentos.
 
Fortalecer a marca em uma região, aumentar clientela, anunciar promoções de forma eficiente estão entre os maiores desafios de pequenos e médios empresários. Focados na estratégia operacional e comercial do negócio, muitas vezes a comunicação da marca é deixada para segundo plano. Criar um site, por exemplo, algo considerado básico, não é prioridade para 70% das empresas brasileiras, segundo o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Investir em publicidade então é algo distante, especialmente se o empreendedor não vislumbra uma oportunidade acessível e eficiente.

Imagine um saco de pãezinhos com publicidade estampada. Este é o propósito da Mídia Pane, rede de microfranquias de publicidade em sacos de pães que já conta com 165 unidades no Brasil. A estratégia da rede é utilizar um espaço com grande valor agregado de forma estratégica: o consumidor tem contato com a propaganda em um momento positivo, em que ele pode dedicar atenção por estar fazendo um lanche ou o café da manha. Outro diferencial é que o anúncio está publicado em um material ecologicamente correto e que será manuseado pelo consumidor, ou seja, o contato é direto. “A empresa vira assunto no café da manha,” afirma Vanessa de Oliveira, diretora executiva da Mídia Pane. Segundo a empresária, quem aposta neste formato de propaganda costuma ter retorno extremamente positivo. “As empresas costumam relatar um retorno rápido do investimento, através das ligações e e-mails que os consumidores enviam. Costuma ser um mecanismo eficiente para fixar uma marca ou mesmo trabalhar uma informação rápida, uma promoção por exemplo.”

A mídia no saco de pão pode ser adquirida de forma exclusiva, sendo que haverá um único anúncio por embalagem, ou de forma compartilhada com outras empresas. A Mídia Pane da produção dos sacos (em material biodegradável), design das peças e distribuição gratuita às padarias de regiões estratégicas, conforme o objetivo de cada campanha. Com um investimento a partir de R$ 500 é possível impactar cerca de 120 mil consumidores.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Chineses querem Brasil como porta de entrada
para a América Latina
 
Associação Comercial de São Paulo recebeu ontem autoridades e empresários da cidade chinesa de Zhongshan – eles participaram de evento sobre comércio exterior  
 
Uma delegação de 30 autoridades e empresários chineses da cidade chinesa de Zhongshan esteve na Associação Comercial de São Paulo para discutir as oportunidades comuns de negócio entre a cidade e a capital paulista. O encontro foi organizado pela São Paulo Chamber of Commerce, órgão de comércio exterior da ACSP.
 
Roberto Ticoulat, vice-presidente da ACSP e presidente do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex), abriu o evento com agradecimentos aos chineses. Ele recordou que há tempos a SP Chamber mantém um escritório em Macau, aproveitando o vínculo entre as duas regiões. “Abrimos essa representação para alavancar negócios com a China continental”, disse Ticoulat, que ainda se mostrou impressionado com a pujança das oportunidades em Zhongshan. “Eles importam um total de U$ 9 bilhões e exportam U$ 28 bi. É uma cidade maior do que muitos países”, observou.
 
Já o vice-prefeito do município chinês, Yang Wenlong, lembrou que lá o crescimento tem sido estável nos últimos anos. Em 2014, o PIB de Zhongshan foi de U$ 45 bilhões, o que significou uma renda per capita de U$ 14.200.
 
Entre as indústrias mais tradicionais de Zhongshan estão as de produtos eletrônicos, utilidades domésticas, iluminação, ferramentas, móveis e têxteis. No ano passado, sua relação com o Brasil movimentou U$ 430 milhões – valor ainda incomparável com os U$ 77,9 bilhões totais, quando se contabilizam as negociações brasileiras com toda a China.
 
“Nosso objetivo é oferecer plataformas para nosso empresariado conhecer melhor as oportunidades de São Paulo. Queremos fechar negócios o mais rápido possível”, destacou Wenlong.
 
De acordo com Liu Yuhang, representante do governo chinês, a expectativa das autoridades chinesas é de que o Brasil utilize Zhongshan como porta de entrada para fazer negócios no restante da China. Ao mesmo tempo, eles querem não apenas explorar o potencial econômico brasileiro, mas usar o país como entrada para toda a América Latina.
 
Yuhong e Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, fizeram palestras sobre a economia e as oportunidades de negócios em Zhongshan e em SP, respectivamente.
 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

PRÓS E CONTRAS AO SE TORNAR UM EMPREENDEDOR DIGITAL
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Marketing de Afiliação  (IBMA ) cerca de 20 mil empreendedores digitais surgem por mês no Brasil.  Um exemplo é Bruno Nogueira Pinheiro, que deixou para trás o emprego de gerente de marketing e ingressou neste mercado como infoprodutor – comercialização de produtos de conteúdo intelectual, como cursos online, e-books, vídeo, áudio livro, entre outros -  e hoje fatura 10 vezes mais do que antes. Seu nicho é focado em profissionais que buscam migrar para o segmento online, mas não sabem por onde começar.
Para mostrar o quanto o mercado é promissor, Pinheiro listou os prós e contras para se tornar um empreendedor digital:
Contras:
·         Estabilidade – Devido ao dinamismo e oferta de produtos no mundo digital, é difícil ter uma estabilidade no início, porém após alguns meses de experiência, é possível entender mais o mercado e saber o caminho a seguir com um planejamento bem elaborado. Mesmo assim, pela velocidade que se comporta o mercado digital é difícil saber se você terá o ganho do mês anterior no seguinte.
·         Jornada de Trabalho – Trabalhar 44 horas semanais não se aplica aos empreendedores digitais. É necessária uma dedicação acima da média, principalmente no início da carreira, quando se deve estudar o mercado, criar uma plataforma online, etc.
·         Salário Fixo – Pode ser que em um mês você consiga ganhar 10 x mais do que costumava ganhar quando trabalhava registado, porém também pode ser que no seguinte não ganhe nem 10% do que imaginava.
·         Responsabilidade – Assim como qualquer empresa, a gestão de funcionários acaba sendo bem difícil, porém acaba dobrando quando você está dentro de um ambiente virtual e sem sede fixa. Os funcionários ou mesmo fornecedores podem morar em outros locais do Brasil ou do mundo, e isso exige uma certa organização pessoal e profissional para conseguir gerir desta forma, com prazos na entrega de serviços e metas de resultados.
Prós:
·         Baixo InvestimentoEnquanto é necessário investir cerca de R$150 mil para abrir uma franquia, no mundo digital, o investimento é bastante baixo. Pode variar entre R$ 1 mil a R$ 10 mil, de acordo com a necessidade de estruturação do projeto.
 
·         Negócio Próprio – É a independência que a maioria dos trabalhadores busca, sem chefe e colocando as ideias particulares na ativa.  O sucesso do negócio depende exclusivamente do empreendedor.
·         Retorno de Investimento – Na medida em que o empreendedor se dedica mais a divulgar o seu conteúdo intelectual, conseguindo afiliados e estruturando congressos online, o negócio entra na curva da ascensão, como se estivesse no modo automático. A partir deste ponto de equilíbrio, que pode durar entre 3 e 12 meses, o retorno está garantido.
·         Qualidade de Vida -  É possível trabalhar no sistema home office, ou dentro de casa, assim podendo curtir momentos maravilhosos ao lado da família em momentos que é impossível de imaginar quando  se trabalha em um ambiente corporativo interno.
·         Sede fixa – Com um computador, com softwares adequados,  e uma internet de ponta, não existe a necessidade de alugar uma sala para escritório. Com a economia deste valor é possível que o empreendedor consiga se programar para viagens de negócios para outros lugares do Brasil ou do mundo, como é o meu caso, que já conheci mais de 30 países em menos de 24 meses.
 
Bruno Nogueira Pinheiro é empreendedor digital desde 2013

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Contratação e retenção de talentos: desafios para as startups
 
A contratação e a retenção de talentos estão entre os maiores desafios de qualquer startup. Isso porque a estabilidade e bons salários estão entre as principais exigências dos grandes talentos, profissionais muito importantes para o crescimento de uma empresa iniciante.
 
"Uma das dificuldades é encontrar pessoas com vontade de arriscar na carreira e sair da zona de conforto para enfrentar desafios de forma mais volátil", diz Adaylon Borges, da Go Talent.
 
Ter espírito empreendedor é essencial para qualquer membro de uma startup, já que problemas ou situações não enfrentadas por um empregado de uma grande companhia podem ser corriqueiros nas empresas iniciantes.
 
"Pessoas pra colocar a mão na massa são essenciais nessa etapa. A parte de planejamento deve ficar com os sócios, que é claro, não se desligam ainda das funções de execução" , ressalta Rodrigo Schluchting, da Elo Concursos.
 
As dificuldades são as mesmas de qualquer processo de contratação, destacam os executivos da Go Talent e da Elo Concursos, e entre elas está saber se o profissional consegue colocar em prática tudo que está em seu currículo. "Os principais erros começam em avaliar apenas o currículo e não se preocupar em exigir coisas concretas", pondera Borges. "Analise as coisas práticas feita pelo candidato", completa Schluchting.
 
Depois da contratação feita, surge um outro problema: a retenção de talentos. Uma dica, diz o executivo da Elo Concursos, é fazer com que todos se sintam como donos da empresa, não apenas simples funcionários.
 
Para Schluchting, deve-se ainda criar um clima de descontração, com lazer, horários flexíveis, liberdade criativa e benefícios que compensem os salários muitas vezes mais baixos do que o restante do mercado.
 
Com o mote de "Juntos construindo sonhos", Jordi Ber, CEO da Habitissimo também compartilha essas ideias, e permite que seus funcionários conciliem trabalho e lazer, o que, para a empresa, incentiva ainda mais o lado criativo de cada um dos colaboradores trazendo resultados práticos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mercado de entretenimento gera oportunidade de negócios
 
Até 2017, o entretenimento deve gerar ao Brasil 71 bilhões de dólares em faturamento
 
Para sobreviver à concorrência é preciso empreender, ou seja, inovar, agregar valor e identificar oportunidades. E foram essas atitudes que fizeram o empresário Fabrício Murakami apostar todas as suas fichas num negócio inovador: a E-lace Media Service, uma agência digital especializada em marketing para plataformas de jogos online.

A agência oferece ao mercado consultoria digital em que toda a estratégia de mídia é planejada de acordo com o formato do negócio. Entre os serviços oferecidos estão: Publicidade, Adwords, SEO e mídias sociais customizadas. Desta forma, as plataformas são configuradas desde a execução até o resultado final com relatório e otimização de todos os processos.

A escolha de uma conceituada consultoria digital é muito importante para alavancar bons resultados. “Muitas empresas oferecem o mesmo serviço, mas é preciso analisar tudo na hora da contratação. Um site bem planejado torna-se popular na internet, o que acarreta valor e credibilidade a marca, gerando mais visibilidade ao negócio e conseqüentemente mais retenção de clientes”, afirma Fabrício Murakami, diretor operacional da E-lace Media Service.

De acordo com números do Sebrae, até 2017 o mercado de entretenimento deve faturar 71 bilhões de dólares no Brasil. Essa previsão somada ao momento de visibilidade internacional alcançado pelo país por sediar eventos de grande porte, como a Copa do Mundo da FIFA de 2014 e Olimpíadas Rio de Janeiro 2016, trazem boas perspectivas para os negócios.

A indústria do entretenimento caracteriza-se pela venda de diversão, arte e cultura e envolve diversas atividades que compõem o segmento de Economia Criativa, como música, teatro, televisão, cinema e games, por exemplo. Neste mercado, entre as áreas mais promissoras no cenário nacional estão atividades que envolvem acesso à internet, publicidade e programas de TV que são responsáveis por 60% da receita do setor de entretenimento no Brasil.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

7 vantagens de investir uma franquia online
O modelo de negócios, adotado pelo grupo Camisetas da Hora, traz benefícios como: início imediato, possibilidade de trabalhar de casa e dispensa o investimento em estoque
 
Abrir uma franquia pode ser mais vantajoso que iniciar uma marca própria, já que uma empresa consolidada no mercado e sua estrutura ajudam o negócio a ter mais retorno em menos tempo. As franquias online, como a Camisetas da Hora, podem trazer ainda mais vantagens, conforme explica Marcelo Ostia, empresário criador da maior rede de microfranquias online do Brasil.
 
1- Facilidade para começar a trabalhar
Abrir um novo negócio pode exigir muitos trâmites burocráticos. Documentos e tributações podem levar meses a serem processados, mas adquirir um CNPJ de Micro Empreendedor Individual, única exigência para abrir uma franquia como a Camisetas da Hora, pode ser mais simples. “Sugerimos que o franqueado tenha um CNPJ antes, mas ele pode entrar com o pedido enquanto adquire a franquia”, explica Marcelo. Além de ser possível operar uma loja por uma semana como forma de teste, o investimento inicial para abrir uma franquia Camisetas da Hora é baixo: a partir de R$ 4.500,00.

2- Possibilidade de trabalhar sem sair de casa
É possível realizar o trabalho exigido pela franquia online de qualquer lugar. Basta um computador com acesso à internet, no qual o franqueado terá que fazer o trabalho de marketing digital e atendimento ao cliente.

3- Não exige conhecimento de programação
Um sistema de vendas online pode ser bastante complexo. Geralmente, é necessário contratar um profissional de TI, o que eleva o investimento de forma considerável. A Camisetas da Hora oferece o sistema operacional, de cobrança e segurança totalmente prontos, dando ao empreendedor a oportunidade de focar todo o trabalho na divulgação da loja e na criação de novas camisetas.

4- Abertura para criar seu próprio produto
O franqueado Camisetas da Hora inicia seu negócio com mais de mil modelos à disposição, mas ainda assim ele pode querer desenvolver novos modelos para seu público. Enquanto alguns optam por agradar ao público nerd, outros preferem apostar nas mandalas e desenhos detalhados ou camisetas para eventos, por exemplo. “Faz parte do trabalho do franqueado encontrar seu público e trabalhar com a demanda do seu público”, destaca o empresário.

5- Não há necessidade de ter estoque
Uma das dificuldades de ter loja física é que o vendedor precisa investir em estoque, o que traria riscos para o negócio e gastos com o espaço necessário para guardar os produtos. No caso da franquia online, não há necessidade de estoque, já que as peças são produzidas conforme a demanda. Além de reduzir custos, isso oferece a possibilidade de mudar a estratégia de vendas mais rapidamente, se necessário.

6- Formação empreendedora
Na Camisetas da Hora, o franqueado ainda tem acesso a cursos online que ajudam a empreender e vender mais. O empresário Marcelo Ostia oferece cerca de 80 horas de aulas, que o empreendedor pode acompanhar de acordo com a sua disponibilidade de tempo. Além do curso “Aprenda a Empreender”, o franqueado também pode fazer o curso “Aprenda a vender mais”.

7- Pode se tornar uma renda extra
Embora muitos franqueados escolham se dedicar integralmente às suas lojas, é possível vender os produtos online como um trabalho extra. Assim, quem busca diversificar a fonte de renda tem na Camisetas da Hora uma ótima forma de trabalhar em casa após a jornada de trabalho.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Jovens empreendedores buscam franqueados
Bolos são preparados com ingredientes totalmente naturais, sem nenhum tipo de conservante, massas prontas, aromatizante ou corante
 

 
Willians Navarro e Fernando Cachulo: novas ideias para o franchising brasileiro
 
A cada ano, é crescente o número de empresas que começam a operar no sistema de franchising. Uma curiosidade, no entanto, é que o sistema tem atraído a atenção de jovens empreendedores que veem no franchising a possibilidade de ampliar a abrangência de suas marcas a um custo bem inferior se comparado ao investimento em unidades próprias. A Vó, Quero Bolo! – especialista em bolos caseiros - é um exemplo disso.

A história da rede começou em dezembro de 2013, quando os sócios Fernando Cachulo, de 37 anos, e Willians Navarro, de 33 anos, inauguraram as duas primeiras lojas da empresa, que atualmente conta com seis unidades próprias e uma franquia na cidade de Campinas. A entrada no franchising aconteceu em janeiro de 2015, motivada pela possibilidade de difundir rapidamente a marca junto a parceiros que compartilhem da mesma filosofia. No total, considerando as lojas e a estruturação da franqueadora, a dupla investiu R$ 1,5 milhão.

A comercialização da franquia começou muito recentemente, em março, e a meta da companhia é abrir oito franquias neste ano. Para o futuro, os planos são grandiosos e preveem um total de 200 franquias em 10 anos e a expansão da marca para outros países.

Fernando Cachulo conta que o negócio nasceu diante da busca por um segmento que estivesse pouco desenvolvido no Brasil, que não fosse um modismo, que atingisse todas as faixas etárias e classes sociais e tivesse grande potencial de crescimento. “Depois, passamos a mapear todas as empresas existentes neste mercado e a identificar todas as suas falhas e pontos fracos”, conta o empresário. “Em seguida, desenvolvemos, durante quatro meses, um plano de negócios extremamente detalhado e minucioso visando lançar uma nova marca no mercado. Hoje, o nosso objetivo é trazer para as pessoas o verdadeiro conceito de bolo caseiro sem nenhum tipo de conservante, estabilizante, aromatizante ou corante.”

Segundo os sócios, a filosofia deles é vender somente aquilo que eles comprariam com confiança e compartilhassem com suas famílias. Willians Navarro também pontua que diversos são os diferenciais da rede, como o oferecimento de cartão fidelidade, entregas delivery, operação de algumas das unidades sete dias por semana e a estruturação de um centro de treinamento e de uma central de compras para que o franqueado reduza seu custo com insumos e amplie sua margem. “Além disso, também temos o maior mix de produtos deste segmento. São mais de 50 sabores de bolos doces, salgados e especialidades, com opções sem glúten, sem lactose, diet, light, integral, versão mini e mais nove tipos de coberturas feitas de forma artesanal”, descreve o empreendedor.

Motivados com a empreitada, os sócios também pleiteiam contribuir, por meio do envolvimento com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), com o fortalecimento e profissionalização do mercado de franquias. Bagagem não lhes falta para isso. Formado em administração de empresas, Fernando Cachulo tem 15 anos de experiência na área comercial de bancos, onde atuava antes de empreender. Já Willians Navarro, formado em ciência da computação e pós-graduado em administração de empresas, coleciona 12 anos de vivências nas áreas financeira e comercial de bancos, sendo nos últimos três anos com foco em análise de empresas de grande porte.

Interessados em abrir uma loja da Vó, Quero Bolo! investem entre R$ 165 mil e R$ 200 mil, valor já com taxa de franquia, capital de giro, reforma do imóvel, entre outros custos, ou seja, o valor estimado é para ter a loja pronta, em operação. O faturamento médio mensal é de R$ 80 mil e a lucratividade varia entre 10% e 20%.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Startup Farm recebe aporte de R$ 5,3 milhões


A Startup Farm, a mais experiente aceleradora digital da América Latina em número de empresas aceleradas, acaba de receber um investimento milionário. O valor de R$ 5,3 milhões será investido na ampliação da operação e na realização de aportes nas startups do seu portfólio. A aceleradora pretende aumentar ainda mais a frequência de seus programas de aceleração itinerantes dentro Brasil e também planeja expandir a operação para outros  países.


O investimento foi realizado pelo empreendedor Carlos André Montenegro, fundador do primeiro e-commerce de perfumes e cosméticos do Brasil, SACK’S, comprado em 2010 pela Sephora, que pertence ao grupo de luxo LVMH. Além de seu próprio histórico empreendedor, Carlos André vem de uma família de empreendedores que foram os fundadores do instituto de pesquisa IBOPE, também vendido no final do ano passado para o grupo de mídia britânico WPP. “Com este investimento, espero ajudar a alavancar as ações da Startup Farm e por consequência o ecossistema empreendedor brasileiro. Teremos a capacidade de ajudar ainda mais startups, mantendo a excelência de nosso programa de aceleração. Estou seguro que em breve veremos novas empresas espetaculares surgirem no país.”, diz o novo sócio.


Carlos André se junta a Felipe Matos, fundador da Startup Farm, e a Alan Leite, CEO da aceleradora, no board da Startup Farm Investimentos S/A, nova empresa criada para investir nas startups. "Desde a fundação, nosso sonho era poder realizar investimentos nas startups que aceleramos e isso agora será possível com esse investimento", diz Felipe Matos.


Para Alan Leite, a entrada do Carlos André é muito importante para trazer, não somente o investidor, mas também a experiência de um empreendedor que teve sucesso ao longo de sua carreira. “Isso irá ajudar nos próximos passos da Startup Farm”, afirmou.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015


Prorrogado prazo de inscrição para o prêmio MercadoLivre de Empreendedorismo  
 

Os interessados têm até 25 da agosto para inscrever
​ ​
cases; iniciativa reconhecerá as melhores práticas em vendas, em tecnologia e o Empreendedor do Ano
 
O MercadoLivre, maior site de e-commerce da América Latina, prorrogou para 25 de agosto o prazo de inscrição para o Primeiro Prêmio MercadoLivre de Empreendedorismo. A premiação, anunciada em junho, reconhecerá o talento de empreendedores online que atuam no marketplace do MercadoLivre, tanto na área de vendas como na de desenvolvimento de sistemas tecnológicos. 

As inscrições podem ser feitas em três categorias: Melhores Práticas em Vendas, Melhores Práticas em Tecnologia e Empreendedor do Ano. O objetivo da iniciativa é valorizar e reconhecer as práticas de empresas que atuam no MercadoLivre e os profissionais de tecnologia responsáveis pela criação de soluções para melhorar a experiência de compra e venda no marketplace. Atualmente, mais de sete milhões de vendedores únicos e 21 milhões de compradores fazem negócios no site.
 
O site do prêmio (www.premiomercadolivre.com.br) traz o regulamento e mais informações sobre a premiação. Os trabalhos inscritos nas categorias Vendas e Tecnologia serão avaliados por um júri especializado, constituído por profissionais escolhidos pela comissão responsável pelo prêmio. O Empreendedor do Ano será eleito por voto popular.
 
Entre os prêmios reservados aos vencedores estão troféu, certificado e um selo, que poderá ser usado nos materiais de comunicação online da loja para destacar sua credibilidade e performance na atuação dentro do MercadoLivre. Ao empreendedor do Ano também está reservada uma viagem para a matriz do MercadoLivre na Argentina. A cerimônia de premiação será realizada em outubro.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Obrigações, riscos e oportunidades tributárias

Um panorama das novidades tributárias no campo das obrigações acessórias para o biênio 2015/2016 e a importância de parcerias sólidas

Por Marcio Gomes

O que hoje podemos considerar como uma das maiores dificuldades das empresas, e também tem se colocado entre os maiores riscos, certamente é o atendimento as obrigações tributárias, em especial as obrigações acessórias. Na última estimativa divulgada pelo Banco Mundial as empresas brasileiras gastavam em torno de 2600 (duas mil e seiscentas) horas ao ano, apenas na apuração tributária e cumprimento de obrigações acessórias, estes números são do ano de 2008.

Nos últimos anos o projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) avançou muito, logo é razoável afirmar que provavelmente  este tempo gasto seja ainda maior nos dias atuais, bem como a exposição fiscal das empresas cresceu exponencialmente.  Evidentemente todo o sistema tributário, bem como as entregas contribuinte-governo poderiam ser mais simples, no entanto o que nos cabe no cenário apresentado é atender estas demandas com agilidade, pois as mesmas continuam a surgir e muito mais importante que entregá-las, é fazê-lo com confiabilidade e correção.  Dois pontos serão determinantes para que este objetivo seja alcançado:

“Expertise” operacional: É importante que as áreas de negócios se mantenham atualizadas e com foco nas melhores práticas, pois em algumas situações as áreas operacionais terão de ser acionadas para revisão de fluxos e processos. Da correta adequação dos processos e entendimento das necessidades depende a qualidade das entregas.

Parcerias confiáveis: Estamos tratando aqui de obrigações digitalizadas e de processos administrativos que em última instância ocorrem dentro do ERP da empresa. É imprescindível cultivar parcerias na área da Tecnologia da Informação que se antecipem as necessidades e busquem sempre agregar valor aos entregáveis e ao atendimento a legislação contábil e tributária.

É preciso agilidade, pois o biênio 2015/2016, promete ser trabalhoso, conforme abaixo:

ECF (Escrituração Contábil Digital) – Esta obrigação acessória vem substituir a DIPJ, estando diretamente relacionada com os dados da Escrituração Contábil Digital. Algumas empresas que precisam apurar ajustes de preços de transferência, serviços prestados no exterior, operações em regimes incentivados e outras devem buscar mecanismos de extração destas informações já no ERP. A primeira entrega deve ser feita em Outubro/2015, referente o ano-base 2014.

Bloco K (EFD) – Este novo bloco é na prática a digitalização do “Livro de Controle de Produção e Estoque”, e é necessário atentar para os processos internos em especial o tratamento contábil dado ao “produto em processo”, pois serão reportadas as ordens de produção desde o momento de sua criação e sabemos que há muitas particularidades dentre as diferentes indústrias. Esta revisão em processos internos terá certamente impacto na modelagem de processos no ERP da empresa. O inicio da obrigatoriedade está previsto para Janeiro/2016.

e-Social – A digitalização das rotinas ligadas á área de recursos humanos é outra demanda que dependerá certamente de ajustes nos processos operacionais.

e-Financeira – A recente obrigação prevista na IN 1571/2015 irá substituir a DIMOF , tem primeira entrega em Maio/2016 (fatos geradores Dezembro/2014) traz as empresas do mercado financeiro (bancos, seguradoras, corretoras, etc) para dentro do projeto SPED.

Há ainda no radar uma nova obrigação acessória para tratamento dos impostos retidos e da tesouraria (contas a pagar e a receber) das empresas.

O fundamental é entendermos que neste ambiente de prazos apertados e constantes mudanças no formato dos entregáveis, há riscos, mas há, sobretudo, grandes oportunidades de melhoria em processos internos e uso mais eficaz das ferramentas de tecnologia que a empresa dispõe.  Assim como o Planejamento Tributário aperfeiçoa o posicionamento estratégico da empresa em função das melhores práticas, à luz da legislação tributária, uma parceria efetiva na área de tecnologia da informação será o elo que fará com que todas as melhorias de governança estejam adequadamente refletidas nos entregáveis, sejam eles  internos ou externos.

*Marcio Gomes é tributarista e consultor de implantação de ERP da empresa GLOBAL TI, especializada em soluções fiscais e contábeis, ERP e desenvolvimentos diversos.