segunda-feira, 29 de junho de 2015

 Global TI aposta em um cenário positivo no 2o semestre
Investimento será nos segmentos de seguros, financeiro e de saúde
 
 
Leonel G. Nogueira Jr, CEO da Global TI (Provedora de serviços especializados e soluções diferenciadas em Tecnologia da Informação) fala com exclusividade sobre as perspectivas do executivo agora no 2o semestre e quais serão as estratégias da companhia.
 
Empreende+: O que vê de positivo no atual cenário econômico brasileiro?
 
Global TI: Diante de um cenário de muitas incertezas e a vertiginosa queda dos principais indicares econômicos,  concomitantemente com a confiança deteriorada do mercado, instala-se uma turbulência desesperadora. Este lado nebuloso e conturbado nos leva, de certa forma, a uma visão positiva e otimista em relação aos desafios e oportunidades advindas deste cenário. Se ,de um lado temos uma turbulência desesperadora, por outro, existe um cenário positivo que deve ser visto com um certo otimismo onde a inovação, eficiência operacional e muita criatividade podem nos levar a muitas conquistas.
 
Empreende+: O que destaca de diferencial da Global TI?
 
Global TI: Com esta visão positiva diante deste cenário, a Global TI investe continuamente nas pessoas e na melhoria dos processos para oferecer ao mercado, justamente neste momento, soluções inovadoras. Dentre os nossos serviços e soluções destacamos como diferenciais para este momento a Fábrica de Negócios, Mapeamento de Processos, Gestão de Projetos e a solução para Gestão e Manutenção de Ativos que podem fazer a diferença neste cenário.
Empreende+: Quais são os desafios para o 2o semestre?
 
Global TI: Nos momentos de crise, imediatamente somos remetidos aos desafios e as oportunidades geradas no mercado. Para o segundo semestre, na Global TI, destacamos um trabalho interno de melhoria dos processos e o contínuo investimento no ser humano, objetivando preparar nossos gestores para vislumbrar as oportunidades deste momento, gerando soluções com inovação e criatividade.
 
Empreende+: Há planos de novos investimentos ainda este ano? Em quais áreas?
 
Global TI: Por meio desse investimento nas pessoas e nos processos, a Global TI reforçará seu foco nos segmentos de seguros, financeiro e de saúde.

 
Empreende+: Qual a expertise do time de gestores da Global TI?
 
Global TI: Os gestores da Global TI têm expertise em soluções, gestão de processos e projetos, sempre focados na cadeia de valor dos clientes. Buscamos entender, além do que nosso cliente precisa, buscamos o por que ele precisa.

 
Empreende+: Como avalia o fato de ser empresário no Brasil?

Global TI: Ser empresário no Brasil é uma missão empolgante porque precisamos de muita criatividade, inovação e estar sempre preparado para as mudanças e quebra de paradigmas, além de algumas características como disciplina e perseverança. É fundamental o conhecimento em gestão de pessoas, porque trata-se de fator crítico para o sucesso, sem isto, muito provavelmente seu negócio não decola.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Uma bolsa de estudos e um sonho: hoje fatura R$ 16 milhões 

Com apenas 19 anos, Eduardo Pacheco, ganha uma bolsa para estudar no exterior e cria uma rede de franquias de escolas de inglês que já fatura R$ 16 milhões 

            Eduardo Pacheco sempre quis criar algo diferente de tudo o que já existia. Irmão caçula de uma família de classe baixa de Uberlândia/MG, desde os 14 anos de idade sonhava em estudar no exterior. Contrariando a vontade do pai, que tinha um pequeno comércio na área de lubrificantes automotivos e queria que o filho desse continuidade ao negócio, Eduardo conseguiu uma bolsa de estudos aos 19 anos e foi para o Middle Georgia College, nos Estados Unidos, para estudar "Business". Depois de 15 meses, já de volta ao Brasil, começou a dar aulas de inglês, mas percebeu que alguma coisa nova precisaria ser criada.

            O jovem empreendedor via que muitas pessoas desistiam dos cursos de Inglês porque passavam muito tempo nas escolas e acabavam se desmotivando ao perceberem que faltava muito ainda para aprender o idioma. Percebeu, também, que 95% dos alunos que terminavam os estudos, mesmo assim se sentiam inseguros ao falar inglês.

            Resolveu então pesquisar o que poderia utilizar para a criação de algo diferente e conheceu o QFD (Quality Function Deployment), uma ferramenta japonesa utilizada por quem deseja desenvolver produtos inovadores e realizou uma pesquisa ampla com alunos que estudaram inglês em diversas escolas. Eduardo descobriu que, além de se sentirem desmotivados com as aulas e inseguros ao falar o idioma, o ensino da gramática é grande fator inibidor e como na vida real, só deveria ser ensinada depois  que o aluno já fala inglês fluentemente.

            A partir daí, em 1996, Eduardo Pacheco criou o Método Park Idiomas, que se baseia, principalmente, nos processos através dos quais os serem humanos aprendem a falar a língua materna, ou seja, primeiro falando e depois de absorvido o vocabulário é que aprendem a ler e a escrever. "Quando somos bebês, primeiramente ouvimos e reproduzimos sons, depois disso, associamos os sons a seus significados, conforme nossas experiências de vida e, assim, começamos a formar as frases e a nos comunicarmos. Somente depois, aprendemos a ler e escrever. Além disso, só nos envolvemos com o entendimento da gramática de nossa língua materna depois que já somos adolescentes e já falamos fluentemente", explica Pacheco.

            Hoje, com 40 lojas em diversas cidades brasileiras, a rede faturou no ano passado R$ 16 milhões e deve encerrar 2015 com um faturamento 18% maior e 44 escolas abertas. Com mais de 8 mil alunos, a rede pretende abrir 94 unidades nos próximos 3 anos.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Anjos do Brasil realiza seu 3º Congresso de Investimento Anjo
O evento será realizado amanhã e discutirá o rápido desenvolvimento do mercado de investimentos anjo no país, reunindo governo, investidores, empresas, personalidades e entidades.
Promovido pela Anjos do Brasil, organização referência de fomento ao investimento anjo brasileiro, o encontro acontece em São Paulo. Será um dia para debater as principais tendências de investimento, desafios e as melhores práticas brasileiras nesse mercado. O investimento anjo é uma tendência no Brasil e no mundo, e significa a junção entre capital e inteligência capazes de apoiar o desenvolvimento de negócios de alto impacto.
Na programação estão temas que mostram de que maneira a atuação dos investidores anjo contribui para a economia e para o crescimento das organizações. As palestras e painéis vão ajudar a entender as ações necessárias para aprimorar ainda mais o ambiente o investimento anjo, do empreendedorismo e da inovação em nosso país.
As atividades começam às 9h, com as boas vindas de Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil, que falará sobre os desafios do investimento anjo. Logo em seguida o tema será "Questões brasileiras que geram oportunidades para os investidores anjo". A programação segue com Rodrigo Menezes da Derraik & Menezes, que discutirá como os investidores estrangeiros investem no Brasil; seguido de Gilberto Safarti e Tales Adreassi, ambos da Fundação Getúlio Vargas, apresentando o resultado de uma pesquisa sobre a relação  entre a macroeconomia e o investimento anjo.
O encontro contará ainda com Pablo Garfinkel, investidor anjo uruguaio, e Yuri Navarro, presidente da NACO (Associação de Investidores Anjos do Canadá) que apresentarão as experiências e melhores práticas para o investimento anjo em seus paises".
A programação da tarde tem início com Julio Raimundo, do BNDES, Marcos V. Souza, do MDIC e Heloisa de Medeiros do Sebrae Nacional que debaterão sobre as políticas públicas de estímulo ao capital empreendedor. Em seguida, Romero Rodrigues da Buscapé ministrará palestra com o tema "Exits - ainda o grande problema - alguns passos para aumentar a chance de uma boa saída. Depois será a vez de Adolfo Melito, da Equity, Marcelo Amorin, da Jarcard Investimentos, e Pedro Waengertner, da ABRAII, discutirem novos modelos de investimento.
Cassio Spina volta para apresentar uma pesquisa sobre investimento anjo. E a última palestra terá como tema "O que é ser um investidor anjo no Silicon Valley”. Confira a programação completa e se inscreva através do site: http://congresso.anjosdobrasil.net/.

SERVIÇO
Evento: 3º CONGRESSO INVESTIMENTO ANJO
Data: 24 de junho de 2015 - CIA - Congresso de Investimento Anjo 2015
Local: Rua Itapeva, 474 - Bela Vista - São Paulo (SP)
Horário: das 9h00 às 19h00

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Como abrir uma empresa – 8 pontos fundamentais

Abrir uma empresa é o objetivo de milhões de brasileiros, para se ter ideia, segundo economistas da Serasa Experian, apenas nos três primeiros meses de 2015, 480.364 novas empresas foram criadas no Brasil, em um aumento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Contudo, abrir um negócio é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos, que necessitam de atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos. Alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará. Veja alguns pontos que a Confirp Contabilidade selecionou para ser levado em conta antes de abrir uma empresa.

Planejamento do negócio - O grande problema na maioria das empresas abertas é que isso ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, publico alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir.

Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje se encontra um grande número de cursos de capacitação paraempreendedores, muito desses gratuitos. Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará .

Cálculo de custos para começar a funcionar – É preciso que se tenha em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação.

Para facilitar esse processo existem profissionais especializado em  resolver a burocracia, para se ter ideia, a Confirp tem uma área que apenas se responsabiliza por isso, tirando do cliente qualquer ‘dor de cabeça’ relacionada ao tema.

Elaboração do contrato social – Para toda empresa funcionar é imprescindível que se elabora um contrato social, é nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros. 

Importante frisar que quaisquer alterações contratuais, faz com que se tenha que refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As sociedades limitadas só podem alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas. 

Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá – Hoje três são basicamente três os regimes de tributação existentes, Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros.

Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações.

Definição da estrutura física – Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório.

Sobre o local em que será é importante que se observe também se esse se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local.

Obtenção de registros e licenças – hoje a burocracia é tanta para empresas que grande maioria não possuem todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídicos para essas, dentre os registro necessários estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento),  alvará de funcionamento, pagamento de taxas de funcionamento, dentre outras licenças necessárias dependendo da atividade da empresa.

Veja todos os documentos necessários e em quais órgão buscar:
  • Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.).
  • Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).
  • Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços).
  • Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual.
Contratação de uma contabilidade – Toda empresa necessita de uma contabilidade par funcionar. Essa que será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para a empresa esteja em dia com os órgãos públicos.

Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial

Processo de contratação de profissionais - Sua empresa terá necessidade de funcionários? Se sim é necessário abrir processos seletivos para contratação, hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o paísApós a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários benefícios ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o mesmo junto ao INSS.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Fertilizantes Heringer migra para IBM Power
e ganha agilidade
Novo ambiente processa dados de 22 fábricas, atendendo 1,5 mil usuários em rede

Após uma criteriosa avaliação do Oracle Exadata, Oracle ODA e servidores x86 com VMware, a equipe de TI da Fertilizantes Heringer optou por adquirir uma IBM Power S824 com dois processadores de 12 cores cada, 520Gb RAM, sistema operacional IBM AIX, Power VM e Power VC.

“Power é uma arquitetura robusta, extremamente confiável e fácil de administrar. Conforme nossa expectativa, tivemos ganho de performance, especialmente nos processamentos batch no Banco de Dados Oracle”, declara Peter Ferreira, Sub-Gerente TI da Heringer.

Em um ambiente que processa dados de 22 fábricas (distribuídas em 10 estados), atendendo 1,5 mil usuários em rede, sendo 1 mil no ERP SAP, a companhia agora tem contingência em processadores e memória. Fatores que permitirão rodar outras aplicações, como o ERP SAP, em médio prazo.

De acordo com Luiz Carlos de Oliveira Silva, Analista de Suporte da Heringer, a arquitetura x86 vinha dando sinais de que não suportaria o crescimento das aplicações que rodam no faturamento, finanças, planejamento, logística, produção, áreas contábil e fiscal.

“Tudo ficava mais lento quando aumentava a demanda no processamento batch. Era necessário pensar duas vezes antes de rodar um processamento pesado durante o horário comercial”, detalha Silva. Além disso, a janela noturna de processamento de dados e de backup estava no limite, o que não permitia incluir mais operações para rodar no ambiente à noite.

Com a solução, a Heringer deixou de adquirir, pelo menos, cinco novas licenças de Bancos de Dados Oracle, que seriam necessárias para aumentar o poder de processamento batch na arquitetura x86.

“Somos uma grande empresa com uma equipe de TI reduzida para administrar toda a infraestrutura. Com a flexibilidade e facilidade de gerenciamento de Power, ganhamos performance e confiabilidade nos processamentos batch e transacionais simultâneos, necessários nas operações diárias durante o horário comercial”, afirma Rajesh Drone, Analista de Suporte da companhia.

Para Drone, também foram determinantes na escolha de Power: a compatibilidade com a infraestrutura já existente na empresa, a oferta de serviços especializados na região em que atua (realizada pelo Business Partner NetPlace, com o apoio da Distribuidora Ingram Micro), a facilidade de assimilação da nova arquitetura pela equipe de TI e os custos de aquisição e manutenção.

“Migramos as bases de dados dos sistemas que controlam toda a operação da empresa. Nesse tipo de projeto não pode haver falhas no planejamento e a execução precisa ser perfeita. Temos uma parceria de 6 anos com a NetPlace em outros projetos tão complexos quanto esse. Tudo correu conforme o planejado e atendeu plenamente nossas expectativas”, explica Ferreira.

“A NetPlace é um parceiro de longa data da Ingram Micro e com sua estratégia e excelência operacional atingimos nossa expectativa de oferecer agilidade e bons resultados conjuntos aos clientes finais”, Renato Lovisi, Diretor de Advanced Solutions da Ingram Micro.


quinta-feira, 11 de junho de 2015


Número de investidores no Tesouro Direto aumenta: saiba como aplicar corretamente

Com uma economia instável e juros e inflação em alta, a modalidade de investimento que vem ganhando força é a renda fixa. Somando isso às mudanças ocorridas no Tesouro Direto que facilitaram sua adesão, o resultado é um aumento de mais de 100 mil pessoas interessadas em aplicar seus recursos nessa modalidade, comparado a 2014.

Esse cenário faz com que as chances de que o número de investidores do Tesouro ultrapasse o da Bolsa de Valores. Mas é importante lembrar que, embora seja de fácil acesso pela Internet e tenha a segurança e a garantia do Tesouro Nacional, os Títulos Públicos, como também são conhecidos, se caracterizam como um dos melhores investimentos para médio e longo prazo (entre um e dez anos).

A modalidade funciona como se o investidor emprestasse dinheiro para o Governo Federal, e em troca, depois de um período recebesse o dinheiro de volta corrigido. Existem dois formatos: o Tesouro Prefixado, no qual o rendimento é definido no momento em que é feito o investimento, e o Tesouro Selic, no qual a rentabilidade está associada a algum índice, como a taxa Selic ou o IPCA.

Em relação a essas diferenças, como são indexados a um índice, os títulos pós-fixados se favorecem em momentos em que a economia tem alta de juros, mas perdem rendimento em momentos de queda de juros. Já no caso dos pré-fixados, há a garantia do rendimento, independendo do momento que o país atravessa.

É importante frisar que, no investimento em títulos públicos, se tem pequenas perdas de rentabilidade, pois estão sujeitas a pagamento de duas taxas na aquisição: uma cobrada pela BM&FBovespa e outra cobrada pela instituição ou intermediário financeiro com quem operará. Mas, uma vez que o Governo é o credor, esse é um investimento considerado de baixo risco.

A primeira taxa é cobrada no valor de 0,3% ao ano, sobre o valor dos títulos, referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos. Já a taxa cobrada pela instituição financeira é livremente pactuada com o investidor, sendo que existe um ranking com as taxas cobradas por cada instituição no sitewww.tesouro.fazenda.gov.br.

Assim, como dito anteriormente esse é um investimento bastante interessante desde que seja dentro de um conceito de planejamento prévio, para a realização de objetivos de médio e longo prazo. Para definir se vai investir ou quanto irá investir, antes de tudo, é necessário fazer um diagnóstico da situação financeira, definir os objetivos e orçar, já destinando verbas para o Tesouro Direto, lembrando sempre de negociar as taxas.
 
Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP de Educação Financeira e da Editora DSOP, autor dos livros Terapia Financeira e PapoEmpreendedor, ambos pela Editora DSOP.

terça-feira, 9 de junho de 2015


Após falir, empreendedora abre sua própria rede com 30 unidades
Quando criança,  brincadeira predileta era fazer as unhas das primas e vizinhas. Mais tarde, se arriscava na aplicação de máscaras naturais para melhorar a pele e no preparo de ceras para depilação. Foi assim, quase que por acaso que Luzia Costa deu os primeiros passos na área de estética, um segmento que, anos mais tarde, provocaria uma reviravolta não apenas em sua vida, mas na de uma dezena de outras pessoas. A empresária é responsável pela rede de franquias Sóbrancelhas, com 30 unidades em operação e 50 contratos fechados. A meta é terminar o ano com 80 franquias e um faturamento da ordem de R$ 2.800.000,00. A rede, que gera cerca de 150 empregos diretos, atende a uma média de 30 mil pessoas por mês, com serviços que variam de R$ 25 a R$ 490.
A franquia, criada em 2013, na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, é o principal negócio criado por Luzia, mas não o único. O primeiro foi um carrinho de lanches que em pouco tempo transformou-se em uma lanchonete instalada na rodoviária da cidade. “Embora o movimento fosse satisfatório, eu sempre pensava grande, queria ir além e investi na abertura de uma pizzaria”, lembra a empresária. Embora tivesse vontade e espírito empreendedor, faltava uma gestão personalizada e ela quebrou. Mais do que isso, perdeu o negócio. Foi só depois de amargar o retorno à casa dos pais que Luzia Costa começou a empreender novamente, desta vez, fabricando conservas e pirulitos.
 Entre uma produção e outra, aproveitou para fazer cursos livres na área de estética, sua verdadeira paixão. O primeiro deles de massagem, com duração de seis meses. “Na terceira semana, eu já estava atendendo clientes sobre a mesa de casa. Não tinha dinheiro para comprar uma maca”, conta. “Troquei o equipamento por serviço e fui adiante”. Na verdade, decidiu que instalaria uma barraca na Praia do Tenório, em Ubatuba, durante a temporada de verão. Foi a única a conseguir um alvará para trabalhar na areia. Dava plantão das 5h às 18h à beira mar e, à noite, atendia nos condomínios. Deu certo, juntou um dinheirinho e resolveu investir em cursos de especialização, entre eles, vários na área de sobrancelhas. “Como eu era boa em depilação com linha egípcia e em design, as pessoas começaram a pedir ajuda, queriam aprender a dominar as técnicas como eu fazia”, afirma a empresária.  De aluna em aluna, ela abriu o Centro de Treinamento Luzia Costa, com aulas para no máximo três profissionais por turnos de duas horas.
Foi a fama do Centro de Treinamento que levou a região a buscar profissionais entre seus alunos e, mais do que isso, uma franquia do ramo a pedir ajuda para capacitar a própria equipe. “Foi quando pensei: por que não abrir a minha própria rede de franquias especializada em sobrancelhas?”, afirma Luzia. 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

E-commerce 33e34 recebe aporte do Mulheres 
Investidoras-Anjo

Loja virtual especializado apenas em duas numerações de sapatos femininos 
conquista novas investidoras
 
O mercado brasileiro de Investidores Anjo inaugura um capítulo histórico em sua jornada. A MIA – Mulheres Investidoras Anjo acaba de efetivar seu primeiro aporte em um empreendimento no Brasil.

A empresa escolhida foi a 33e34.com.br, única loja brasileira especializada em sapatos femininos nas numerações 33 e 34. Criada para empoderar mulheres que nunca encontravam sapatos no seu tamanho, o projeto pareceu perfeito para entrar no portfólio da MIA, uma associação de mulheres que lidera o movimento de fomento ao investimento anjo feminino e que apoia empreendedoras na construção e desenvolvimento de seus projetos.

O e-commerce que foi inaugurado em janeiro, já conta com um grupo de investidores anjo, liderados por João Kepler, que ajudou na estruturação do projeto e na captação de um investimento de R$ 300 mil.

O objetivo da empreendedora Tânia Gomes Luz, CEO da empresa sempre foi atender mulheres que calçam 33 e 34, com qualidade e diversidade. “A chegada da MIA nos enche de orgulho. Além do investimento, que vai nos permitir ampliar nossa capilaridade, temos o apoio de mulheres que já passaram por desafios semelhantes aos nossos, que poderão nos aconselhar de maneira prática. Esperamos que nossa história com a MIA inspire muitas outras mulheres em seus projetos de vida!”

Antes da sua inauguração a varejista conseguiu fechar parceria com 14 marcas. Hoje a loja disponibiliza mais de 180 modelos, dentre elas Luiza Barcelos, Ballasox, Vicenza, Converse e Esdra.

Nas palavras de Camila Farani, co-fundadora do MIA teve uma linha de raciocínio muito clara." Analisamos o projeto em 2014 e sentimos que a empreendedora ainda precisava alcançar algumas métricas importantes e decidimos declinar do projeto. No ano de 2015 em um momento oportuno reavaliamos a startup e constatamos a evolução clara da empreendedora e da Startup, agora já com uma tração interessante que valeria a condição risco x aporte. A Tânia demonstrou claramente capacidade de execução, um dos fatores preponderantes para se ter interesse por parte do investidor além do fato de estarmos vivendo um momento  favorável ao e-commerce de nicho"

O Mulheres Investidoras Anjo é fruto de uma iniciativa pioneira no Brasil de três mulheres relevantes no cenário empreendedor do país : Camila Farani, Maria Rita Spina e Ana Fontes. O foco da organização é dar asas aos sonhos das mulheres empreendedoras que carecem de suporte financeiro, experiência em negócios e rede de relacionamento. Além disso possibilita que as investidoras sonhem junto com essas mulheres a frente dos seus negócios.