domingo, 27 de setembro de 2020

 

Mercado brasileiro de software cresce

no contexto mundial

 


Odilon Costa é CEO da Tree Solution 

Para 2021 as previsões são de recuperação, com reação sólida nos investimentos de TI no Brasil no pós-COVID-19, o que coloca a projeção de crescimento para o próximo ano na casa dos 10%. Temas como cloud, segurança, mobilidade, colaboração e comunicação se destacam nesse contexto.

As informações são do levantamento “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2020”, publicado pela ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software em parceria com a IDC.

São dados bastante animadores, após o furacão que passamos e o atual cenário ainda não normal. Segundo o estudo, dentro do segmento de TI, o mercado de software apresentou crescimento mais acentuado em 2019, da ordem de 16%. Já os softwares e serviços para exportação aumentaram 29%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Diante do mercado mundial, o Brasil representa no mercado de TI, 1,8%, mas na América Latina significa 40,7%. O estudo apontou que existem 21.020 empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção de software, distribuição e prestação de serviços no país, sendo que 58,3% têm como atividade principal o desenvolvimento e produção de software ou prestação de serviços.

Considerando que 5.519 empresas atuam no desenvolvimento e produção de software, cerca de 95,3% podem ser classificadas como PME, segundo o critério de até 99 funcionários. Praticamente 50% do mercado usuário é composto por empresas de Finanças, Serviços e Telecom, seguidos por Indústria e Comércio.

Em relação à vertical governo, houve recuperação em 2019 em relação aos anos anteriores, passando de uma participação de 3,7% do mercado para 6,3%. Ao mesmo tempo, a vertical comércio apresentou o maior aumento nos investimentos em TI no ano de 2019, cerca de 16,9%.

Em termos de equipamentos e mobilidade, os smartphones lideram o crescimento do setor, com taxa de 8,8%, seguidos por notebooks, com 4,5%, e desktops com 3,8%. No segmento da computação em nuvem, o mercado mostrou crescimentos expressivos em 2019. As soluções SaaS tiveram aumento de 48,7%, ao mesmo tempo que as PaaS cresceram 55,4%. Em IoT, o mercado (incluindo hardware de conectividade, software e serviços) também cresceu, com uma taxa de 18,7% em relação a 2018.

A IDC acredita em uma reação sólida nos investimentos em TI no Brasil no pós-COVID-19, o que coloca a projeção para 2021 na casa dos 10%. Além disso, alguns aspectos mostram as tendências que se anunciam neste segmento:

EXPECTATIVA PELA LGPD - ainda há muito por fazer porque quase 2/3 das empresas ainda estão em processo de adequação, acelerando os investimentos na área, apesar da pandemia. Por essa jornada passam aplicações, processos, novos papéis e haverá um “boom” de solicitações de privacidade. As empresas terão de descartar muitas informações mantidas de forma inadequada, na medida em que os usuários também se movimentarão para controlar sua pegada digital;

ANALYTICS E IA – ambos estão cada vez mais entrelaçados, causando uma mudança importante no mindset das empresas: projetos menores e mais direcionados. A ideia é resolver uma dor e, então, avançar para a próxima. As ferramentas Open Source ganham espaço, neste cenário, onde as empresas privilegiam o autosserviço e a autonomia para criação. Ainda assim, cerca de 64% das empresas pretendem contratar consultorias especializadas (de TI ou de negócios) para auxiliá-las;

UMA NUVEM PARA CADA NECESSIDADE – atualmente mais de 2/3 das companhias têm algum tipo de iniciativa em nuvem pública. Além de IaaS, já consolidado como modelo de infraestrutura flexível e escalável, PaaS vem ganhando relevância concentrado nos cinco principais provedores, que somam hoje mais de 65% do mercado. A nuvem privada, por sua vez, atende necessidades mais específicas de modernização e controle, comuns em algumas verticais ou em ambientes heterogêneos e complexos. Em grandes empresas é possível identificar até 25% do orçamento externo de TI voltado ao modelo de nuvem privada;

MODERNIZAÇÃO DE APLICAÇÕES – o avanço da nuvem dentro das organizações tem se deparado com aplicações ainda não modernizadas. Atualmente, apenas 27% das aplicações já progrediram em arquiteturas habilitadas para a nuvem. Estudos da IDC mostram que Containers são a abordagem preferida para a modernização. Contudo, além do investimento necessário para modernizar, a familiaridade com a tecnologia ainda é uma barreira: pouco mais de 1/3 das empresas têm algum nível de familiaridade com Containers;

SD-WAN/SERVIÇOS GERENCIADOS DE REDE E SEGURANÇA – os clientes têm se mostrado pragmáticos ao tomar decisões inicialmente baseadas por reduções de custos, por isso, as redes devem ser tão ágeis quanto as aplicações que passam por elas. A tendência do mercado indica amadurecimento e consolidação com foco em Management Services e as funções de rede e segurança serão, cada vez mais, virtualizadas;

TRANSFORMAÇÃO DAS OPERADORAS ACELERA A MASSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DIGITAIS – as operadoras têm se empenhado em diversificar os portfólios de serviços e soluções para se tornarem mais robustos e completas. Managed Services e Professional Services estão cada vez mais presentes nas ofertas para o segmento B2B. Esse movimento proporciona ao SMB a adoção de soluções digitais, antes só consumidas por grandes clientes, tornando as operadoras um vetor de digitalização. Serviços que orbitam a conectividade, como segurança, serviços gerenciados, serviços profissionais, IoT e infraestrutura (tanto equipamentos como IaaS), terão maior êxito.

DAAS – essa modalidade tem sido uma alternativa local para fabricantes e provedores e o país terá um grande crescimento na comercialização de produtos “como serviço”, porque ainda há muito potencial para expansão.

 

 

 

 

domingo, 20 de setembro de 2020

 

Saiba porque o futuro é dos desenvolvedores

Por Leonel Nogueira, CEO da Global TI

Em um levantamento produzido no ano passado pela Tiobe, organização especializada em qualidade de software, são mencionadas cerca de 250 linguagens em uso mundialmente nas soluções de TI online e offline.

Com essa diversidade, é natural que a área seja contemplada com salários e benefícios que diversas outras não têm, como flexibilidade de horário e trabalho remoto, por exemplo.

O Tiobe analisou as habilidades em tecnologia mais procuradas, levando em consideração as que mais apareceram nas vagas de emprego entre 2014 e 2019. Foram usados mais de 500 termos de habilidades técnicas para consultar as descrições de cargos publicados.

Veja a seguir quais são as 4 linguagens que mais apareceram no levantamento e o motivo da demanda:

Java

Com a ascensão da internet, a criadora da linguagem (a Sun, que posteriormente foi vendida à Oracle) passou a implementar em aplicações web e hoje é amplamente utilizada em diversos ambientes, desde smartphones até servidores, o que a torna uma das tecnologias mais requisitadas do mercado.

Além disso, também é uma das principais referências em orientação a objetos e escalabilidade, tornando-se uma ótima opção para quem deseja iniciar na área e trabalhar no desenvolvimento back-end em aplicações web.

De código aberto, é usada por empresas como Twitter, Netflix e aplicativos Android, devido à fácil adaptação com o crescimento e a retrocompatibilidade com versões antigas do código, que continuam sendo reconhecidas por versões mais atualizadas.

Phyton

A linguagem, usada há quase trinta anos, volta a cair no gosto de programadores em função do aumento do uso em aplicações Web, fácil curva de aprendizado e sintaxe flexível. Com apenas algumas linhas, é possível criar diversas funcionalidades.

Phyton está presente em diversos softwares e é usado por empresas como Spotify e Dropbox. Sua utilização vem se disseminando em soluções de aprendizado de máquina, o machine learning, e em inteligência artificial. Entre 2014 e 2019 a demanda pela linguagem aumentou 123% no mercado americano.

Ruby

Voltada à produtividade e com uma curva de aprendizado facilitada, sua fama se deve, em partes, ao framework Ruby on Rails, que é usado no desenvolvimento de aplicações web pelo Twitter e Airbnb, entre outras grandes empresas.

A única ressalva para essa linguagem é sua baixa escalabilidade, demandando mais poder de processamento para lidar com os erros admitidos no código do programador.

PHP

É uma das linguagens mais conhecidas para o desenvolvimento back-end em aplicações web, nas manipulações no front-end e na interação com o banco de dados, gerando produtividade ao profissional.

Existem diversas oportunidades de trabalho para quem desenvolve com PHP e isso se deve, em grande parte, à ampla utilização em blogs, sites e, principalmente, gerenciadores de conteúdo como Wordpress.

Em aplicações web, permite incluir mais funcionalidades em uma página, o que normalmente é mais do que o HTML consegue. Também é útil na integração entre o banco de dados MySQL e as páginas dos sites.

 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

 

Medindo a temperatura de forma inteligente


O Detector de Temperatura Inteligente RSMART avisa por voz a temperatura, dispensando contato

A Rcell - um dos maiores distribuidores de eletrônicos do Brasil, anuncia o novo Detector de Temperatura Inteligente RSMART que, em 1 segundo, mede automaticamente a temperatura com sensor de alta precisão e orientação por voz, em português. 

Se houver febre, a pessoa é alertada, também por voz, e por um indicativo luminoso. Ideal para pendurar na parede, porque não precisa tocar, a medição é a distância e o visor é grande. 

Em locais comerciais ou escritórios, dispensa que um funcionário faça a medição, bastando apenas que as pessoas se aproximem do Detector de Temperatura Inteligente RSMART.

A medição tem alta precisão por infravermelho, carregamento via usb e a autonomia da bateria, recarregável, é de 30 horas.

“Todos os produtos da nova linha RSMART combinam tecnologia com inovação, oferecendo comodidade e segurança”, destaca o Diretor de Marketing da Rcell, Alexandre Della Volpe Elias.  

O novo detector de temperatura faz parte do conceito de inovação da distribuidora, ao criar a RSMART como marca própria. “Nosso time de desenvolvimento usou todos os critérios técnicos exigidos pelos órgãos de saúde. 

O objetivo é ajudar as empresas no controle e combate à Covid-19, com uma medição acurada da temperatura para beneficiar toda a sociedade”, completa o executivo.

A medição da temperatura tem sido um dos principais fatores no controle da epidemia mundialmente. 

Em estabelecimentos públicos e prédios comerciais a prática acontece na entrada justamente para fazer a triagem dos sintomáticos, que são orientados a procurar assistência médica. 

Quando usado adequadamente, de acordo com as diretrizes ISO IEC internacionais, a medição da temperatura é um método eficaz de monitoramento e prevenção para toda a sociedade.